Name: Carlos Becker's review of Notes from Underground by Fyodor Dostoevsky
Item: Notes from Underground
Rating: 4
Author: Carlos Becker

Fyodor Dostoevsky

Written in 1864, this classic novel recounts the apology and confession of a minor nineteenth-century official, an almost comical account of the man's separation from society and his descent "underground"

Notes from Underground

raquel

"Aconteciam momentos tão bons de inebriamento, de tal felicidade, que, juro por Deus, não sentia dentro de mim nem sombra de deboche. O que havia era fé, esperança e amor. Acontece que naquela época, o que eu acreditava cegamente era que por um milagre, por uma circunstância exterior qualquer, tudo de repente iria mover-se, alargar-se; que de repente surgiria o horizonte da atividade conveniente, nobre e maravilhosa e, principalmente, completamente pronta (exatamente qual seria eu nunca soube, mas o mais importante é que estaria completamente pronta), e eu surgiria de repente neste mundo de Deus nada menos que montado num cavalo branco e com uma coroa de louros."

"Pacientemente, eu ficava ali sentado umas quatro horas junto a essas pessoas como um idiota, ouvindo-as, sem coragem ou sem assunto para falar com elas. Sentia-me burro, vinham-me ondas de suor e parecia que estava tendo um ataque de paralisia, mas isso tinha seu lado bom e útil. Chegando em casa, por algum tempo desistia do meu desejo de abraçar a humanidade."

"(...)e suponho que seria melhor se falássemos de coisas mais inteligentes.

 -○ senhor, ao que parece, tem intenção de exibir sua inteligência?

"Ainda bem que Apollon me distraiu durante esse tempo com suas grosserias. Ele estava me fazendo perder que me restava de paciência! Aquilo era uma praga, um flagelo enviado a mim pela Providência. Nós nos espicaçávamos continuamente havia vários anos e eu o odiava. Meu Deus, como eu o odiava! Creio que nunca odiei ninguém no mundo como o odiava, especialmente em certos momentos."

"Aqui, no cemitério de Vólkovo, é impossível abriruma cova seca.

- Como por que! O lugar é cheio de água. Aqui há pântano por toda parte. Colocam o caixão na água mesmo. Eu já vi pessoalmente... muitas vezes... (Não tinha visto nem uma vez e nunca estivera no cemitério de Vólkovo, apenas tinha ouvido relatos a respeito.)"

"Uma noite, ao passar diante de uma pequena taverna, vi pela janela iluminada uns senhores brigando perto do bilhar, batendo-se com os tacos, e depois vi um deles ser atirado pela janela. Se fosse em outra hora, teria sentido asco, mas estava num momento tal, que comecei a invejar o senhor que foi atirado pela janela, a tal ponto que entrei na taverna, na sala de bilhar. "Quem sabe não me envolvo numa briga e também me atiram pela janela?" 

Não estava bêbado, mas os senhores querem o quê? A angústia pode levar a esse grau de histeria! Mas não deu em nada. Resultou que eu não era capaz nem de pular pela janela, e fui embora sem ter brigado."

"Num determinado momento, não queria falar com ninguém; em outro, não só procurava conversa com alguém, como até mesmo decidia tornar-me seu amigo. De repente, sem mais nem menos, toda a aversão desaparecia. Quem nunca tivesse existido realmente em mim, e fosse apenas pose (...)"

"Mas eis ainda uma questão: para que e por que eu, de fato, desejo escrever? Se não é para um público, então não seria possível guardar tudo na memória, sem pôr no papel?

Certamente, senhores. Mas no papel ficará, de certo modo, mais solene. O papel inspira respeito, serei mais exigente comigo mesmo, o estilo lucrará. Além disso, escrevendo, talvez eu sinta de fato alívio. Neste momento, por exemplo, uma recordação antiquíssima me oprime. Ela me veio à memoria com nitidez há alguns dias e desde então não me larga, como uma melodia aborrecida que não sai da cabeça. Entretanto, é necessário livrar-me dela. Tenho centenas de recordações desse tipo, mas de vez em quando alguma se destaca das outras e começa a me afligir. Por alguma razão, creio que, escrevendo-a, conseguirei livrar-me dela. Por que não tentar?"

"Vejam os senhores: se em vez de um palácio houver um galinheiro, e se começar a chover, talvez eu suba no galinheiro para não me molhar, mas nem assim vou achar que o galinheiro é um palácio, só por gratidão por ele ter me protegido da chuva. Os senhores estão rindo e dizendo que num caso como esse tanto faz um palácio como um galinheiro. Sim, respondo eu, se o único objetivo de viver fosse não se molhar.

 Mas o que fazer se meti na minha cabeça  que vivo não somente para isso e que, se vou viver, quero que seja num palácio? Isso é o meu desejo, é a minha vontade."

"Os senhores acreditam no edifício de cristal, para sempre indestrutível, ou seja, acreditam num edificio ao qual ninguém poderá mostrar a lingua mesmo as escondidas, nem fazer-lhe uma figa com a mão no bolso."

"Concordo que dois e dois são quatro é uma coisa excelente; porém, se é para elogiar tudo, então dois e dois são cinco as vezes é também uma coisinha bem encantadora."

"Os trabalhadores, ao término do trabalho, pelo menos recebem seu dinheiro e podem ir para O botequim e depois podem acabar na delegacia-e têm, assim, ocupação para a semana. Mas o homem para onde irá?"

"(...)mergulhem-no de cabeça na felicidade mais completa, de modo que somente borbulhas subam à superficie; deem-lhe tal bem-estar econômico, de modo que não lhe reste nada mais a fazer, além de dormir, comer pães de mel e tratar de garantir a continuação da história universal - pois os senhores verão que, mesmo assim, ele, o homem, por pura ingratidão, por galhofa, há de fazer besteira. Porá em risco até os pães de mel e desejará intencionalmente o absurdo mais prejudicial, a coisa, do ponto de vista econômico, mais sem pé nem cabeça, unicamente para adicionar a toda essa sensatez positiva seu elemento fantástico prejudicial."

"O que eu disse foi: o homem se vinga porque acha que está fazendo justiça. Isso significa que ele encontrou o motivo original. ○ fundamento, ou seja: a justiça. Disso decorre que ele está tranquilo de todos os lados e consequentemente, efetua sua vingança tranquila e eficiente, pois está convencido de que executa uma ação honesta e justa. De minha parte, não vejo nisso nenhuma justiça, não encontro nenhuma virtude por conseguinte, se resolvo me vingar, é unicamente por maldade. A raiva poderia, é claro, suplantar tudo, todas as minhas dúvidas e poderia com pleno êxito servir de motivo original, precisamente porque ela não é o motivo. Mas que fazer se nem mesmo tenho raiva? (Eu comecei, há pouco, falando exatamente disso.) A minha maldade, novamente em consequência dessas malditas leis da consciência, está sujeita à decomposição química. Quando você olha,o objeto já volatilizou, os motivos evaporaram, é impossível encontrar o culpado, a ofensa deixa de ser ofensa e passa a ser uma fatalidade, algo como uma dor de dente, em que não há culpados. Então, o que resta é aquela mesma saída- esmurrar com mais dor ainda o muro. E você desiste de sua vingança porque não encontrou um motivo original"

"vendo em seus devaneios que na realidade você nem tem alguém de quem possa ter raiva; que não se encontra o objeto e que talvez nunca seja encontrado, que aqui existe uma fraude, um embuste, uma trapaça, existe simplesmente algo intragável-não se sabe o que, não se sabe quem, mas que, apesar de todas essas incgnitas eembustes, é doloroso para você, e quanto mais desconhecido, mais doloroso é!"

"Sou, por exemplo, uma pessoa com um amor-próprio exagerado. Sou desconfiado e ressentido"

"estou firmemente convencido de que não só a consciência em alto grau é uma doença, como também o é qualquer consciência."

"Aliás, que estou dizendo? E isso que todos fazem: vangloriar-se de suas doenças, e faço-o, talvez, mais do que todo mundo."

"Asseguro-lhes que ter uma consciência exagerada é uma doença, verdadeira e completa doença"

"Mas sabem os senhores em que consistia o ponto principal da minha raiva? A questão toda, a minha maior canalhice, se resumia a que a todo momento, até no instante do odio mais intenso, eu percebia, envergonhado, que não só não era mau, como não era nem mesmo uma pessoa enfurecida, apenas assustava pardais sem nenhum propósito e com isso me divertia. Minha boca espumava, mas se me trouxessem um brinquedinho ou um chazinho com açúcar, na certa eu me acalmaria. Ficaria até enternecido, embora depois, provavelmente, rangeria os dentes para mim mesmo e, de vergonha, passaria alguns meses com insônia. Esse é o meu jeito de ser."

"Antes eu trabalhava no serviço público, mas agora não trabalho mais. Fui um funcionário cruel. Era grosseiro e encontrava prazer nisso. Já que não aceitava propinas, devia me recompensar ao menos dessa maneira"

Dostoevsky's Psychological Exploration “To love is to suffer and there can be no love otherwise.” ― Fyodor Dostoyevsky, Notes from Underground Notes from the Underground is the diary of an unnamed narrator who has completely withdrawn from society. One of Fyodor Dostoevsky's masterpiece novels, Notes from the Underground combines elements of fiction and philosophy in a psychological novel that explores the existential angst of one man in nineteenth-century Russia. This Xist Classics edition has been professionally formatted for e-readers with a linked table of contents. This eBook also contains a bonus book club leadership guide and discussion questions. We hope you’ll share this book with your friends, neighbors and colleagues and can’t wait to hear what you have to say about it. Xist Publishing is a digital-first publisher. Xist Publishing creates books for the touchscreen generation and is dedicated to helping everyone develop a lifetime love of reading, no matter what form it takes

Notes from the Underground

Navi.

But when you are dying, all will abandon you, all will turn away from you, for then there will be nothing to get from you. What's more, they will reproach you for cumbering the place, for being so long over dying.

my takeaway is that sometimes it is good to think less and do more

brian yi-kun li

Riya

“Ведь я, например, нисколько не удивлюсь, если вдруг ни с того ни с сего среди всеобщего будущего благоразумия возникнет какой-нибудь джентльмен с неблагородной или, лучше сказать, с ретроградной и насмешливою физиономией, упрет руки в боки и скажет нам всем: а что, господа, не столкнуть ли нам все это благоразумие с одного разу, ногой, прахом, единственно с тою целью, чтоб все эти логарифмы отправились к черту и чтоб нам опять по своей глупой воле пожить! Это бы еще ничего, но обидно то, что ведь непременно последователей найдет: так человек устроен. И все это от самой пустейшей причины, об которой бы, кажется, и упоминать не стоит: именно оттого, что человек, всегда и везде, кто бы он ни был, любил действовать так, как хотел, а вовсе не так, как повелевали ему разум и выгода; хотеть же можно и против собственной выгоды, а иногда и положительно должно (это уж моя идея).”

Carlos Becker

This was quite funny to read tbh. I caught myself laughing a lot more than i thought i would. The underground man is insane, offensive at times and a hypocrite but i think you'd be one as well if you say you can't resonate with at least some of the things he says. He annoyed me a lot towards the end though, especially when he was shaming that girl for no reason. 

Overall this was a very fluid read. I liked it better than White Nights.

This was quite funny to read tbh. I caught myself laughing a lot more than i thought i would. The underground man is insane, offensive at times and a hypocrite but i think you'd be one as well if you say you can't resonate with at least some of the things he says. He annoyed me a lot towards the end though, especially when he was shaming that girl for no reason. 

Overall this was a very fluid read. I liked it better than White Nights.

mila

Atlas

Kendime acıdım yeraltındaki adama acıdım hak verdim üzüldüm ve günümüzle karşılaştırdım. Kendimi fark etmeme yardımcı olduğu gibi zaten bildiklerimin kağıda dökülmesi gibiydi. Bu yüzden okumak kendime ve yeraltındaki adama üçüncü bir kişi olarak bakmamı sağladı. Dediği gibi insanlar doğaya karşı gelemeyip gelecekte de aynı geçmişte de aynı oldular ve olmaya devam edecekler. Güzeldi okumaya değer.

Însemnări din subterană

Khatliyn

maybe im just not a cynic, maybe im just not used to the writing, maybe i just dont enjoy constant pessimistic yapping

Lettuce Wrapped Cabbage Cat

Weird to read a book where the protagonist 

Doesn’t have a helpful perspective. It’s how not to behave. 

Adam Scharf

Weird to read a book where the protagonist 

Doesn’t have a helpful perspective. It’s how not to behave. 

it was an honor to read the thoughts of a professional yapper such as yourself mr. underground man

Ziggy

jack

underneath a veil of absolute moral filth, dostoevsky is able to hide truth concerning both life as we all live it and the perspective of a “””failson””” (i can’t think of a better word at the moment). the rampant sexism is disgusting to read but fits with the rest of the character and works as an attack on the type of person that the narrator is - a type of person that is ever-prevalent today. 

*****

my biggest problem with this book (apart from the shaming of sex workers) can be summed up by this quote from CS Lewis, 
“You can’t go on “seeing through” things forever. The whole point of seeing through something is to see something through it. To “see through” all things is the same as not to see.”
i think dostoevsky does a lot of notable “seeing through” in this book, and reading from a 2019 perspective that seeing through just doesn’t hit as hard as it probably has for most of the time this book has existed. my problem is dostoevsky (in this short story at least) fails to act or offer any insight beyond this simple vision.

salem

“I had a sickly dread, too, of being ridiculous, and so had a slavish passion for the conventional in everything external. I loved to fall into the common rut, and had a wholehearted terror of any kind of eccentricity in myself.”

the narrator of 'notes from underground' is nothing if not spiteful, which is something i can understand. he is so spiteful, in fact, that his spite is brought up 43 times over 150 pages. (impressive!) he's drowning in it. it seems as though his spite and bitterness to society have poisoned his entire life, and everyone else must be as miserable as himself. 

he is socially anxious and self-deprecating (which manifests into the inability to make a single decision), and he often spends time ruminating on the ideals of modern society. i find him to be self-obsessed, not in a conceited way, but in a pipe-dreamer way. he yearns for love and deems himself a poet, a gentleman, someone who people would die to be with, but in reality he is a nervous wreck. 

i want to bring up his self-embarrassment because i find it SO relatable. his obsession with romantics spiraling into mortification, because what if he HAD spoken that way, to what he deems, a 'normal person.' his overthinking of colors, and clothing, because society will one-hundred percent collapse if he wears yellow. though deeply flawed, the narrator is relatable (and maybe even a little lovable). 

the ending to this novella was absolutely phenomenal. the constant call-outs of the narrator who spends pages and pages struggling to make decision after decision in his life, who even then– at the end of his novel, is unable to make the choice of ending it, as he is so tied up in it all. dostoevsky please... you outdid yourself. i don't think there is a single work of his that i've read and not enjoyed.

2.5 stars*

the underground man is as he described himself, an “acutely conscious” man who’s extremely self-aware. he notes multiple times how the reader must be laughing at his musings throughout the chapters. he also contradicts his words and shows masochistic tendencies. his great opposition to modern society is amusing as it is thought-provoking. it actually scared me every time i came across a passage and thought, “i mean, he has a point.”

the first part of the novella shows the psychological complexity of the character with depth and awareness that was previously less tackled in the preceding literature. the second part solidifies the underground man being an unreliable narrator, with his views and opinions mostly coming from contempt. he’s a remarkably horrible character, but i believe that he’s a characterization of what humans can be when brought upon by an extent of societal problems. we are not the underground man, but the underground man can come from any of us.

this is my first russian literature and to be honest, i was only able to pick up a few things from the book itself and found the literary analyses more enthralling than the narration of the underground man. you can only accept so much from an angry man full of bs.

Alec Karlen

Alienated from society and paralysed by a sense of his own insignificance, the anonymous narrator of Dostoyevsky's groundbreaking Notes from Underground tells the story of his tortured life. With bitter irony, he describes his refusal to become a worker in the 'anthill' of society and his gradual withdrawal to an existence 'underground'.

gut-wrenching, nausea-inducing writing aimed right where it hurts as always, thank you Dostoevsky

Francesca

Memórias do Subsolo

renni

Me desafiei a ouvir um audiobook pela primeira vez e por alguma razão achei que esse seria um livro interessante para experiência. E tava certa!!

O personagem-narrador é tão cínico que chega a ser engraçado. A interpretação das falas pelo narrador do audiobook estava no ponto. Me pegava rindo toda vez que o personagem voltava atrás do que havia falado e começava falando "Mas meus senhores...".

Assim, eu simplesmente não vou me adentrar a nenhuma vertente filosófica ou política, porque não tenho propriedade, mas, rapaz, quando Nietzsche leu esse livro ele deve ter começado a levitar.

Mas sério, muito engraçado o personagem toda hora "longe de mim falar mal da aristocracia russa patriarcal mas..." e seguia falando mal da aristocracia russa patriarcal. Toda jornada existencialista dele é bem insana. Ele precisava de uma aprovação ou de uma redenção a todo custo. E o meio era pela culpa. 

Essa história me deixou irritada, frustrada, me fez rir, com dó, intrigada, enfim, extremamente pensativa com as memórias desse homem do subsolo. Não estamos mais no século 19 mas seguimos em uma sociedade bem insegura e egomaníaca ao mesmo tempo, chegando a ser lamentável e perigosa.

Enfim, muito bom!!!

Notes from underground, White nights, The dream of a ridiculous man, and selections from The house of the dead

Joe Ross

This book is painful at times but I love every moment of it, not unlike my life. The literary embodiment of paranoid eccentricity.

Andrew John Kinney

This is not Dostoyevsky's best work, but it gains strength as it goes along; the ramblings of a socially awkward, bookworm misanthrope whose disdain for humanity prevents any real connection with anyone. Many dedicated readers will see a glimpse of at least a part of themselves in this tale if they are honest, and I suppose that was to some extent, though not entirely, the author's point: reading is an escape, but it can also replace real life for some, and that's not usually a good thing. The second half of the book is stronger than the first, by the way, so if after the first fifteen pages you are thinking of giving up, take heart.

Shape Mismatch

The most honest, sincere writeup I have ever come across.
It's no secret that Dostoevsky is one of the most powerful writers in modern history. And this books stands up straight in testifying that. Notes from the underground is about the bane of consciousness, and a vile morality in an unjust and corrupt society. The book is divided into two parts namely the Underground and Apropos of Wet Snow. The former is a philosophical description of the lives of conscious being, full with bold statements and cryptic metaphors. The latter is a narrative which reeks of blood, rust and sulphur from which the former philosophical description can be distilled out. 

After a century and a half one notices in oneself, the same dilemmas, dissatisfactions, desires and temptations which are laid bare by the author. Dostoevsky has an ability of explaining desire or a thought so complex, you are not sure of its existence within you, by such plain combination of words which assure you that these desires, these thoughts are not unique within you. It is in utter despair and utter loneliness then, where one can find a character, the only human you know, speaking your language, and consequentially understanding you like no living person has or possibly can.

Kehinde Adeleke

The underground man is such a hateful, loathsome creature! (Also, it's me  😬)

Ashlyn

Not my kind of thing, but I can see why people like it.

Elisa Benaggoune

A big stream of consciousness and existentialism all in one. I’ve never read anything like this before, and am a fan of existentialism books. Feels like I’m reading his consciousness whilst also going through the pain he endures.

"𝗜 𝗵𝗮𝘁𝗲𝗱 𝘁𝗵𝗲𝗺 𝗵𝗼𝗿𝗿𝗶𝗯𝗹𝘆, 𝘁𝗵𝗼𝘂𝗴𝗵 𝗽𝗲𝗿𝗵𝗮𝗽𝘀 𝗜 𝘄𝗮𝘀 𝘄𝗼𝗿𝘀𝗲 𝘁𝗵𝗮𝗻 𝗮𝗻𝘆 𝗼𝗳 𝘁𝗵𝗲𝗺."
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'𝙉𝙤𝙩𝙚𝙨 𝙛𝙧𝙤𝙢 𝙐𝙣𝙙𝙚𝙧𝙜𝙧𝙤𝙪𝙣𝙙' was my first Dostoyevsky since I abandoned '𝘾𝙧𝙞𝙢𝙚 𝙖𝙣𝙙 𝙋𝙪𝙣𝙞𝙨𝙝𝙢𝙚𝙣𝙩' owing to its 'dense and convoluted' prose. '𝙉𝙤𝙩𝙚𝙨' wasn't much better in this regard. I wouldn't exactly call Dostoyevsky's prose elegant but that isn't where he shines; where he does shine is in his analysis of human nature, although the trade-off between prosaic embellishment and his acute analysis of the human psyche is certainly not of loss to the reader. You just know what you're reading for when you get into it. I tried a couple of translations and found that the Pevear-Volokhonsky one struck a fair balance between richness of prose and readability.

The book is about a man living on the fringe of society and reads as his notes in the first person, as is evident from the title. The first part of the book consists of the astute observations of the narrator on themes such as rationality and free will.

The second part of the book details the events leading up to the narrator's seclusion from society. This latter part of the books stands in stark contrast to the former, laying bare the hypocritical, irrational and base nature of the 'underground man.'

Throughout the book, the narrator makes attempts to justify himself and at the same time trying to appear to not seek the validation of the reader - all the while failing miserably in the process.

The book makes for some great critique of rational philosophies, and talks of suffering and free will among other themes, which in my opinion, still ring true in contemporary times - in short, I think '𝙉𝙤𝙩𝙚𝙨' has aged well despite being published in the latter half of the 19th century. The book has certainly grown on me since I finished it two weeks ago and immediately picked '𝙏𝙝𝙚 𝙄𝙙𝙞𝙤𝙩', also from Dostoyevsky, right after.

Jamieson

The MC is a weird character, but I didn't really hate him like some people seem to. In some ways, I kinda completely agreed with where he was coming from. I don't want to say I relate to Underground Man because everyone seems to hate him and I guess relating reflects poorly on me but there were definitely some passages where I felt myself nodding in agreement. 

Dostoyevsky's writing is beautiful, for some reason russian literature is always full of good prose. Dostoyevsky would of course go on to write Crime and Punishment so his writing ability and style is well recognised and loved 

Probably one of the more weird texts I've read for my English degree, but also one I quite liked. very outside my usual reading zone but I think that made it fun

exhausting (but in a good way)? i don't even know how to describe this

jana 

Notes from the Underground is a short novel by Fyodor Dostoyevsky. It is considered by many to be the world's first existentialist novel. It presents itself as an excerpt from the rambling memoirs of a bitter, isolated, unnamed narrator (generally referred to by critics as the Underground Man) who is a retired civil servant living in St. Petersburg. The first part of the story is told in monologue form, or the underground man's diary, and attacks emerging Western philosophy, especially Nikolay Chernyshevsky's What Is to Be Done?. The second part of the book is called "Apropos of the Wet Snow," and describes certain events that, it seems, are destroying, and sometimes renewing the underground man, who acts as a first person, omniscient narrator.

Carlos Becker &
Notes from Underground by Fyodor Dostoevsky

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