Alia Trabucco Zerán

Santiago, Chile. The city is covered in ash. Three children of ex-militants are facing a past they can neither remember nor forget. Felipe sees dead bodies on every corner of the city, counting them up in an obsessive quest to square these figures with the official death toll. He is searching for the perfect zero, a life with no remainder. Iquela and Paloma, too, are searching for a way to live on. When the body of Paloma's mother is lost in transit, the three take a hearse and a bottle of pisco up the cordillera for a road trip with a difference. Intense, intelligent, and extraordinarily sensitive to the shape and weight of words, this remarkable debut presents a new way to count the cost of a pain that stretches across generations.

The Remainder

«La vida tiende a ser así: una gota, una gota, una gota, una gota, y luego nos preguntamos, perplejos, cómo es que estamos empapados.» Estela deja a su madre en el sur para trabajar en la casa de una familia en Santiago de Chile y allí se queda los siguientes siete años, limpiando y criando a una niña acosada por la ansiedad, cuya muerte conocemos al comienzo de la novela. Como en una tragedia griega, la tensión crece con cada página, con cada personaje o elemento: la perra callejera, las ratas, la confesión inconfesable del «señor», la aparición de Carlos, el veneno, la pistola, hasta un desenlace tan poderoso como inevitable. Una novela excepcional donde todo el espesor reflexivo es contrapesado por una trama vertiginosa y una concatenaciónde hechos que refrenda lo que la propia Estela sabe advertir: que «hay muchas maneras de hablar. La voz es solo la más sencilla». La crítica ha dicho: «Esta historia es la metáfora exacta de nuestra mayor herida: esa que divide al mundo entre quienes viven para sí y quienes viven para otros. Trabucco Zerán ha escrito un novelón, valiéndose del monólogo de una mujer cuya única posesión es su voz, una voz que se va apagando mientras todo un país va despertando.» Emiliano Monge «En esta deslumbrante y sobrecogedora novela, Alia Trabucco Zerán le levanta el delantal a la larga tradición literaria de la empleada chilena para asomarse a su crueldad, a su verdadero espanto, para reordenar el perverso recorrido de los afectos y los odios de clase en busca de una transformación definitiva.» Lina Meruane «Con la fuerza de una voz indómita, Alia Trabucco Zerán construye en Limpia una novela lucidísima, despiadada y brutal.» Federico Falco «Qué deslumbrante pesadilla ha escrito Alia Trabucco Zerán: un punzante y adictivo retrato de la podredumbre que ocultan las “buenas familias”.» Fernanda Melchor

Limpia

A genre-bending feminist account of four Chilean women who committed the double transgression of murder, violating not only criminal law but also the invisible laws of gender. Women Who Kill analyzes four shocking homicides carried out by Chilean women over the course of the twentieth century. Law-graduate-turned-writer Alia Trabucco Zerán introduces us to these shadowy yet captivating women, foregoing sensationalized portrayals and instead highlighting the violence enacted against them, both before and after they committed their crimes. This radical inversion reveals another narrative, one as disturbing and provocative as the transgressions themselves: how society, the media, and the political establishment reacted to these women who decisively broke from the passive domestic life that was reserved for them. Expertly intertwining true crime narrative, critical essay, and research diary, International Booker Prize finalist Alia Trabucco Zerán (The Remainder) brings a provocative feminist perspective to the study of female transgression.

When Women Kill

Gabriela Mistral

Doris Dana

cartas

Doris, vida mía

Sophie Hughes

A Novel

Clean

Las homicidas

حاصل الطرح

Le monologue d'une domestique qui retrace, dans un récit lucide, impitoyable et brutal, les étapes menant au drame qui fera s'effondrer le décor d'une vie " propre ".

" Je m'appelle Estela, vous m'entendez ? Es-te-la Gar-cí-a. "

La fillette meurt. Voici le fait par lequel Estela commence son récit. Estela, qui a quitté sa famille dans le sud du Chili pour la capitale où elle travaille comme employée de maison. Estela, qui s'est occupée pendant sept ans de la jeune victime, l'a bercée, nourrie, rassurée, grondée aussi. Qui connaît chaque étape ayant mené au drame : la chienne, les rats, les aveux, le poison, le pistolet. Chaque étape jusqu'à l'inéluctable.
Un roman psychologique haletant, angoissant et addictif, à travers lequel notre époque se dessine - une société fracturée par les rapports de domination et d'argent, où les uns vivent dans l'ombre des autres. 

Propre

La sottrazione

Considerado pela crítica um romance «eletrificante», carregado de tensão até ao final, Limpa é uma poderosa exploração dos sentimentos contraditórios e das complexas relações de poder que se estabelecem entre dois mundos diferentes unidos debaixo do mesmo teto. Vinda do campo para a capital do país, Estela García encontra trabalho junto do abastado casal Jansen como criada de quarto e ama da sua filha recém-nascida, Julia, a mesma que educará e verá crescer. Serão sete anos pididos entre tarefas domésticas invisíveis e repetitivas e a falsa intimidade que estas proporcionam. Entre solidão, afetos, conflitos e segredos, Estela encontrará o seu lugar no seio da família. Porém, quando a tragédia irrompe na vida dos Jansen e Julia aparece morta, os ódios de classe revelam-se sob a forma de preconceitos sociais enraizados. Um romance fulgurante sobre os conflitos de classe e a intimidade do trabalho doméstico por uma das vozes mais promissoras da literatura sul-americana. Os elogios da crítica: «A metáfora justa para a nossa maior ferida: a que pide o mundo entre aqueles que vivem para si mesmos e os que vivem para os outros.» — El País «Um romance magnífico e comovente.» — Lina Meruane «Que deslumbrante pesadelo... um retrato pungente e viciante da podridão que as "boas famílias" ocultam.» — Fernanda Melchor «Alia Trabucco Zerán construiu um romance lucidíssimo, desapiedado e brutal.» — Federico Falco «Uma nova referência da literatura chilena.» — Babelia «Um dos livros mais esperados do ano.» — Qué Leer

Limpa

Longlisted for the 2019 Man Booker International Prize Felipe and Iquela, two young friends in modern day Santiago, live in the legacy of Chile’s dictatorship. Felipe prowls the streets counting dead bodies real and imagined, aspiring to a perfect number that might offer closure. Iquela and Paloma, an old acquaintance from Iquela’s childhood, search for a way to reconcile their fragile lives with their parents’ violent militant past. The body of Paloma’s mother gets lost in transit, sending the three on a pisco-fueled journey up the cordillera as they confront the pain that stretches across generations.

"Assassinas, respondo eu, repetidas vezes, quando me perguntam sobre o assunto deste livro. Estou pesquisando casos de mulheres assassinas. E, diante de mim, como um roteiro teimoso, [...] em vez de ouvir a palavra 'assassinas', um estranho lapso mental os leva a entender o oposto: 'assassinadas'." É deste modo que Alia Trabucco Zerán inicia As homicidas, livro em que se dedica a investigar quatro assassinatos que chocaram o Chile no século 20. Além de bárbaros, esses crimes também causaram comoção porque suas perpetradoras eram mulheres. Mesclando pesquisa documental e impressões pessoais, a autora, que com este livro venceu o British Academy Booker Prize de 2022, faz uma apuração detalhada na busca por compreender as motivações, explicar o tratamento dispensado a essas mulheres pela justiça e mostrar como os assassinatos e suas executoras foram representados nas artes. Mulheres jovens, trabalhadoras braçais ou intelectuais, ricas ou pobres, nenhuma dessas quatro personagens se viu livre de julgamentos tendenciosos e representações fantasiosas de suas personalidades pela imprensa sensacionalista. Por darem lugar ao ódio e à violência, incompatíveis com o que o patriarcado insiste em tratar unicamente como frágil e maternal, os crimes subverteram o que se esperava do comportamento feminino. Como diz a autora, "no corpo das mulheres, a raiva costuma ser adjetivada como desmedida, irracional ou de origem histérica, denominações que cumprem a função de deslegitimar as causas dessa raiva e de apagar seu responsável". Neste livro, que nada deve às melhores narrativas do gênero true crime, Alia Trabucco Zerán aborda de forma magistral e surpreendente um tema ao mesmo tempo incômodo e revelador, indo na contramão do imaginário coletivo ao colocar a mulher em uma posição de ataque.

As homicidas

Antonia Baum

Heike Geißler

Jan Brandt

Stefanie de Velasco

Marleen Stikker

Jörg Albrecht

Jovana Reisinger

Mehdi Moradpour

Michaela Melián

Daniel Neugebauer

Verena Brakonier

Tomás Cohen

Annika Dorau

Hugh James

Nefeli Kavouras

Ian Purnell

Philine Rinnert

Shlomi Moto Wagner

Jake Schneider

Charlotte Milsch

Nina Thielicke

Andrés Claro

Ariane von Graffenried

Petre Mogoș

Laura Naum

Marleen Krallmann

Theresa Michels

Ethel Assiobo

Pauline Holtmann

Lars Teschler

Marina Dömer

Sarah Flechtker

Greta Granderath

George Demir

David Kilinç

Thomas Bartling

Belo Miguel Cirpriani

Jasmina (KUOKO) Quach

Ein Reisejournal

From Westfailure to Westopia

A genre-bending feminist account of four Chilean women who committed the double transgression of murder, violating not only criminal law but also the invisible laws of gender. Women Who Kill: Four Crimes Retold analyzes four homicides carried out by Chilean women over the course of the twentieth century. Drawing on her training as a lawyer, Alia Trabucco Zerán offers a nuanced close reading of their lives and crimes, foregoing sensationalism in order to dissect how all four were both perpetrators of violent acts and victims of another, more insidious kind of violence. This radical retelling challenges the archetype of the woman murderer and reveals another narrative, one as disturbing and provocative as the transgressions themselves: What makes women lash out against the restraints of gendered domesticity, and how do we—readers, viewers, the media, the art world, the political establishment—treat them when they do? Expertly intertwining true crime, critical essay, and research diary, International Booker Prize finalist Alia Trabucco Zerán (The Remainder), in a translation by Sophie Hughes, brings an overdue feminist perspective to the study of deviant women.

Alia Trabucco Zerán

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