Anselm Jappe

Gabriel Zacarias

Sandrine Aumercier

Clément Homs

A crise do novo coronavírus foi, em muitos aspectos, sem precedentes. Não apenas pela rapidez com que uma doença foi capaz de se alastrar em escala planetária — anunciando um futuro temerário para a época dos fluxos globais —, mas sobretudo por conta das reações que suscitou. Assistimos a um bloqueio geral da economia mundial e à imposição de medidas de confinamento populacional em quase todo o planeta. Temendo por sua sobrevivência, o capitalismo global colocou-se em quarentena. Mas os acontecimentos atuais só podem ser compreendidos se inserirmos a "crise do vírus" no panorama mais amplo do processo de crise fundamental do capitalismo, sistema que agora se confronta com seus limites históricos, tanto internos (a desvalorização do valor) quanto externos (a ameaça de colapso ambiental). A quarentena autoimposta do capitalismo foi, para este, um mal necessário para continuar existindo. Mas esse remédio amargo pode ter um perigoso efeito colateral, tendo aumentado exponencialmente a montanha de dívidas impagáveis que ameaça desabar a qualquer instante. A avalanche nos arrastará, em sua queda abrupta? Ou teremos aprendido algo com o breve pause do sujeito automático?

notas sobre a crise global

Capitalismo em quarentena

Alastair Hemmens

From its foundation in 1957 to its self-dissolution in 1972, the Situationist International established itself as one of the most radical revolutionary organisations of the twentieth century.This book brings together leading researchers on the SI to provide a comprehensive critical analysis of the group's key concepts and contexts, from its relationship to earlier artistic avant-gardes, romanticism, Hegelianism, the history of the workers' movement and May '68 to the concepts and practices of 'spectacle', 'constructed situations', 'everyday life' and 'détournement'. The volume also considers historically underexamined areas of the SI, including the situation of women in the group and its opposition to colonialism and racism.With contributions from a broad range of thinkers including Anselm Jappe and Michael Löwy, this account takes a fresh look at the complex workings of a group that has come to define radical politics and culture in the post-war period.

A Critical Handbook

The Situationist International

Fabiana Moraes

Larissa Drigo Agostinho

Allan da Rosa

Caio Sarack

Felipe Catalani

Fred Di Giacomo

Juliana Bonassa Faria

Julio Bittencourt

Laura Erber

Marcelo Ariel

Mariah Rafaela Silva

Maurício Reimberg

Natasha Belfort Palmeira

Nathalia Colli

Paulo Kassab Junior

Pedro Erber

Thiago B. Mendonça

Victor da Rosa

Victor Santos Vigneron

Peixe-elétrico – Plataforma da nova geração é um convite ao pensamento aberto, crítico e inconformista. Vinte intelectuais da nova geração enfrentam a difícil tarefa de pensar o Brasil contemporâneo. Inspirados no famoso livro Plataforma da nova geração de 1945, que teve entre seus convidados Antonio Candido e Paulo Emílio Sales Gomes, Peixe-elétrico enviou as seguintes questões, com o intuito de fornecer alguns caminhos para os textos de nossos convidados: Como entende o lugar do Brasil no mundo hoje? O que pensa das chamadas Jornadas de Junho de 2013? Como define o governo Bolsonaro? Acredita haver uma marca geracional que atravessa a sua produção? Qual seria? Como você definiria a sua geração? É possível identificar um sentimento principal que atravessa as suas reflexões? Diferente do livro original, por geração nos aproximamos do conceito de outsider – intelectuais que começam agora, independente da idade, a ganhar voz no meio acadêmico ou a encontrar seu espaço nas mídias. E no lugar de uma plataforma bem organizada, buscamos a contradição entre os textos aqui apresentados.

Edição especial

Peixe-elétrico Plataforma da nova geração

Gabriel Zacarias

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