Lima Barreto

Obra-prima da ficção brasileira, que narra a luta quixotesca de um homem pela salvação do país. Lima Barreto critica o nacionalismo exagerado e promove uma bem-humorada revisão da história dos primeiros anos da República.

Triste fim de Policarpo Quaresma

O preconceito racial, que Lima Barreto conheceu por experiência própria, é o tema deste romance, concluído pouco antes da morte do autor, em 1922. Conta a trajetória de uma jovem pobre e sonhadora que, devido à sua cor e condição social, experimenta a dor e a humilhação de ser discriminada.

Clara dos Anjos

Ambientado no final do século XIX, o livro conta a história do major Policarpo Quaresma, nacionalista extremado, cuja visão sublime do Brasil é motivo de desdém e ironia. Interessado em livros de viagem, defensor da língua tupi e seguidor de manuais de agricultura, Policarpo é, sobretudo, um 'patriota', e quer defender sua nação a todo custo.

Triste Fim De Policarpo Quaresma

Edições Câmara

Triste Fim de Policarpo Quaresma (1911), romance publicado inicialmente em folhetim, é a obra-prima de Lima Barreto. O protagonista é um personagem quixotesco cuja trajetória de embates com a realidade possibilita uma narrativa com riqueza de observação e crítica profunda à sociedade, atingindo a caricatura. A ingenuidade e o idealismo de Quaresma realçam, em contraste, a malícia e os interesses ocultos que o circundam. Esse desencontro, persistente por todo o romance, às vezes serve aos efeitos cômicos da trama, mas noutras revela as deformidades sociais denunciadas ostensivamente pelo autor.

Triste Fim de Policarpo Quaresma

e, O cemitério dos vivos

Diário do hospício

Lélis

Wander Antunes

Clara dos Anjos é uma mulata pobre do subúrbio, filha do carteiro João dos Anjos e de Engrácia, uma mulher 'sedentária e caseira'. Por meio de amigos do pai, Clara conhece Cassi Jones, malandro de família mais abastada e notório galanteador. A despeito dos alertas de seu padrinho - que será brutalmente assassinado -, Clara inicia uma relação com Cassi. Esta adaptação em quadrinhos do último romance escrito por Lima Barreto busca recriar com fidelidade o Rio de Janeiro do início do século XX e traçar um panorama das tensões entre as classes sociais e o preconceito vigente na época. Introdução de Lilia M. Schwarcz.

Maria Luisa Nunes

Lima Barreto, Bibliography and Translations

'The seed of madness exists in all of us and with no warning may attack, overpower, crush and bury us.' Policarpo Quaresma - fastidious civil servant, dedicated patriot, self-styled visionary - is a defender of all things Brazilian, full of schemes to improve his beloved homeland. Yet somehow each of his ventures, whether it is petitioning for Brazil's national language to be changed, buying a farm to prove the richness and fertility of the land, or offering support to government forces as they suppress a military revolt - results in ridicule and disaster. Quixotic and hapless, Quaresma's dreams will eventually be his undoing. Funny, despairing and absurd, Lima Barreto's masterpiece shows a man and a country caught in the violent clash between illusion and reality, hope and decline, sanity and madness. Translated by Mark Carlyon With an Introduction by Lilia Moritz Schwarcz

The Sad End of Policarpo Quaresma

Apoiando-se no tema do racismo e da exclusão social, este romance discorre sobre a incapacidade do país de incorporar os negros na sociedade e traça um panorama histórico e social do começo do século XX. Ao ambientar o personagem numa redação de jornal, Lima Barreto trata de maneira impiedosa a classe jornalística. E, embora tenha sido publicada em 1909, em meio ao otimismo pós-Lei Áurea, a história de Isaías mostra um cotidiano bastante cruel para os negros. O jovem Isaías é culto e inteligente, mas isso não basta para que ele seja inserido na sociedade, pois será esmagado pelo preconceito racial.

Recordações do escrivão Isaías Caminha

Oscar Wilde

George Orwell

Machado de Assis

D. Benedita, Clara dos Anjos e outras mulheres: Esta antologia reúne vinte contos protagonizados por personagens femininas de dois dos maiores escritores brasileiros do Oitocentos. São narrativas extraordinárias de amor e desamor, de encontros e desencontros, de drama e comédia ― e, não por acaso, histórias que nos aguçam a consciência. Um panorama diverso e ao mesmo tempo revelador da condição da mulher no século XIX, que nos ajuda a refletir sobre a sociedade em que vivemos hoje. A decadência da mentira e outros ensaios: Estes quatro ensaios de Oscar Wilde, nas palavras do icônico escritor e jornalista João do Rio, que assina a tradução e o prefácio desta edição, compõem a "biografia de uma alma" ― um livro que, sozinho, "vale uma época literária". São textos sobre artes plásticas, literatura, teatro e crítica que, colecionando frases memoráveis, celebram a estética, atacam os moralismos e evidenciam o quanto o autor estava à frente de seu tempo. A literatura, os escritores e o Leviatã: No ensaio "Os escritores e o Leviatã", Orwell afirma que "na maioria de nós ainda persiste a crença de que toda escolha, mesmo na política, é entre o bem e o mal, e que, se algo é necessário, é também correto", para logo em seguida concluir: "Creio ser hora de nos livrarmos dessa crença, que vem do berço." Mais do que ensaios literários, estes textos podem ser lidos como testamentos de um escritor marcado pela complexidade cruel do século XX, que conseguiu interpretar de maneira extremamente lúcida.

Kit Biblioteca Diamante - Literatura e vida

Conceição Evaristo

Oswaldo de Camargo

Esmeralda Ribeiro

Maria Firmina dos Reis

Luandino Vieira

Cuti

João Melo

Jorge Arrimar

Andrea Fernandes

Dario de Melo

Fragata de Morais

Olonkó

Tambá Mbotoh

Uri Sissé

Cinco autores de Angola, quatro de Guiné-Bissau e sete escritores do Brasil, entre eles dois de nossos maiores, Machado de Assis e Lima Barreto, estão reunidos na coletânea Contos do mar sem fim, que chega agora às prateleiras. O título remete aos célebres versos de Fernando Pessoa: "O mar sem fim é português". Nas entrelinhas, o convite para deixar a mente percorrer as imagens que fazem parte do cotidiano dos três povos... E, de fato, os 16 contos selecionados têm em comum o idioma e suas particularidades em cada nação no qual é falado. "A rota de navegação escolhida para atravessarmos esse mar imaginário é instigante em todos os sentidos", explica, na orelha, a professora Laura Cavalcanti Padilha. "Não nos podemos esquecer — e os textos, eles próprios, nos impedem — que a África é um múltiplo e só assim pode ser pensada", avança Padilha na apresentação. Dessa concepção fazem parte os modos dos angolanos e guineenses de viver e se organizar social e simbolicamente. Tudo isso sem falar no intercâmbio de experiências entre os países, seja na dor provocada pela guerra, seja na mancha de sangue dos escravos, que tingiu os oceanos no tempo da escravidão e continua a permear as lembranças dos seus descendentes em Angola, Guiné-Bissau ou no Brasil.

Contos do mar sem fim

Melhores contos de Lima Barreto

sátira e folclore

Coisas do reino do Jambon

Lima Barreto (1881-1922) foi um importante escritor do Pré-Modernismo -- período histórico que precedeu a Semana de Arte Moderna -- tendo por companhia autores como Machado de Assis e Euclides da Cunha. Foi um grande cronista e contista e é também conhecido como o "o romancista da primeira república.". Hoje Lima Barreto é revisitado e valorizado por, além de suas virtudes literárias, levantar questões que afloram nos debates sociais, como o racismo e o preconceito. Este ebook, assim como ocorreu nos outros volumes da "Coleção Melhores Contos", é uma amostra selecionada de seus melhores contos.

Os Melhores Contos de Lima Barreto

Jô Fevereiro

Induzido pela necessidade, Castelo faz-se passar por um profundo conhecedor da língua e da cultura da distante ilha de Java. Ele obtém tanto sucesso na nova profissão, que conquista o cargo de respeitável funcionário de órgão público, tendo sido nomeado cônsul e representado o Brasil em uma reunião de sábios.

O homem que sabia javanês

'The seed of madness exists in all of us and with no warning may attack, overpower, crush and bury us ... ' Policarpo Quaresma - fastidious civil servant, dedicated patriot, self-styled visionary - is a defender of all things Brazilian, full of schemes to improve his beloved homeland. Yet somehow each of his ventures, whether it is petitioning for Brazil's national language to be changed, buying a farm to prove the richness and fertility of the land, or offering support to government forces as they suppress a military revolt - results in ridicule and disaster. Quixotic and hapless, Quaresma's dreams will eventually be his undoing. Funny, despairing, moving and absurd, Lima Barreto's masterpiece shows a man and a country caught in the violent clash between illusion and reality, hope and decline, sanity and madness.

Lilia Moritz Schwarcz

Esta edição reúne contos do autor, resgatados por meio de pesquisas em manuscritos, edições originais, jornais e revistas da época.

Lima Barreto

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