Sui Sin Far

Este segundo volume de Sra. Fragrância Primaveril foi pensado pela autora como um adendo de contos destinados aos chamados "celestiais" ou seja, as crianças chinesas. Em contraste com os contos adultos, estes têm como pilares crianças protagonistas e temas infantis. A moral e a ética chinesas se apresentam já na tenra idade, seja pelo exemplo dos mais velhos, seja pela inocência e honestidade dos pequenos. De todo modo, as questões temáticas mais profundas da obra de Sui Sin Far continuam a ser abordadas: o preconceito para com os imigrantes, as mazelas sociais que um mestiço precisa enfrentar, o machismo, o respeito às tradições, a adaptação a um país completamente diferente, a preservação dos costumes por meio da vida em uma comunidade quase fechada, as Chinatowns. Como preservar sua cultura original e ao mesmo tempo se integrar a uma nova sociedade? É possível a uma criança chinesa nascida na América abraçar duas realidades tão diferentes: dentro e fora de casa? Edith Maude Eaton (1867-1914) foi uma das precursoras do multiculturalismo com sua obra Sra. Fragrância Primaveril, sob o pseudônimo de Sui Sin Far. Ela mesma era filha de pai americano e mãe chinesa, é considerada a primeira descendente a escrever sobre a condição sociocultural dos imigrantes chineses na América. Nessa coleção de contos publicados originalmente em dezenas de revistas e compilados em 1912, Sui Sin Far analisa de maneira delicada e real as mazelas da convergência de dois povos tão diferentes na região da Califórnia. Título original: Mrs. Spring Fragrance (1912)

Contos de Crianças Chinesas

Charlotte Perkins Gilman

Kate Chopin

Willa Cather

Susan Glaspell

Sarah Orne Jewett

Catharine Maria Sedgwick

Mary Austin

Zitkala Ša

Harriet E. Prescott Spofford

Mujeres que reclaman su derecho a trabajar en un mundo de hombres, valientes guerreras indias, forajidas del Oeste americano, inmigrantes sin pelos en la lengua, heroínas atrapadas en tenebrosos bosques... Estas son algunas de las protagonistas de La nueva mujer: relatos de escritoras estadounidenses del siglo XIX. Las autoras elegidas por Gloria Fortún para esta antología —mujeres de vanguardia que desafiaron con la pluma y el papel las convenciones sociales— son el símbolo de los anhelos y luchas de una época que asistió al surgimiento del empoderamiento femenino. La nueva mujer reúne a diez escritoras que, después de haberse forjado una carrera a la sombra de un canon literario eminentemente masculino, brillan ahora con más fuerza que nunca gracias a la riqueza y diversidad de unos relatos que reflejan desde múltiples perspectivas la realidad de la condición femenina en un tiempo marcado por profundas transformaciones políticas y sociales. Kate Chopin, Willa Cather, Sarah Orne Jewett, Charlotte Perkins Gilman, Sui Sin Far, Zitkala-Ša, Susan Glaspell, Harriet E. Prescott Spofford, Catharine Maria Sedgwick y Mary Austin son las diez escritoras que forman parte de un libro imprescindible para comprender el nacimiento de la "nueva mujer" en Estados Unidos durante el siglo XIX. Esta edición incluye un estudio crítico escrito por Gloria Fortún que ayuda a contextualizar la obra de cada una de las autoras seleccionadas.

Relatos de escritoras estadounidenses del siglo XIX

La nueva mujer

Empatia. Esta é a principal palavra para obra de Sui Sin Far, pseudônimo de Edith Maude Eaton (1867-1914). Nela, a autora retrata a vida dos imigrantes chineses durante o período da Chinese Exclusion Act (Lei de Exclusão dos Chineses), que, em 1882, proibiu a entrada de trabalhadores chineses nos Estados Unidos e atribuiu pela primeira vez ao poder federal daquele país a capacidade de definir a política migratória nacional — essa proibição vigorou até 1943. Foi exatamente nesse período que Sui Sun Far produziu uma obra onde esse grupo de imigrantes é apresentado em toda sua complexidade e em meio às mais diversas tensões raciais, religiosas e socioeconômicas. Os chineses desse romance são uma força necessária à economia local, mas ao mesmo tempo sofrem preconceito por seus costumes e origem. Suas tradições chocam-se com as da sociedade progressista californiana. Assim, Sui Sin Far aborda as diferenças culturais, de gênero, as lutas sociais e, surpreendentemente, aponta e ilumina recantos da alma humana além das diferenças físicas. Temas como a opressão feminina, a exploração sexual, o homossexualidade e outros, polêmicos até hoje, já se fazem presentes em seu trabalho. Um fluxo migratório em grande escala, como foi o dos chineses nos Estados Unidos entre o final do século 19 e começo do 20, muita vez pode resultar em um confrontamento entre culturas e classes sociais. Há chineses pobres discriminados por chineses ricos, mulheres chinesas oprimidas por maridos chineses tradicionalistas, homens brancos casados com mulheres chinesas e vice-versa, crianças mestiças cujo preconceito já está reservado para o futuro. A bondade e a crueldade não são predicados de uma ou outra etnia: o ser humano, em seu âmago, é igual em suas virtudes e falhas. De maneira sublime somos apresentados ao modo de pensar e agir de uma outra cultura. A maneira gentil, humana e inteligente como a Sra. Fragrância Primaveril contorna problemas de parentes e amigos é um exemplo da sutileza oriental em face à rudeza ocidental. Edith Maude Eaton foi uma das precursoras do multiculturalismo com sua obra Sra. Fragrância Primaveril. Ela mesma era filha de pai americano e mãe chinesa. Por isso, é considerada a primeira descendente a escrever sobre a condição sociocultural dos imigrantes chineses na América. Nessa coleção de contos publicados originalmente em dezenas de revistas e compilados em 1912, Sui Sin Far analisa de maneira delicada e real as mazelas da convergência de dois povos tão diferentes na região da Califórnia. Título original: Mrs. Spring Fragrance (1912)

Sra. Fragrância Primaveril

"One of the first works of fiction published by a Chinese-American author, this collection of 17 short stories offers a revealing look at life in San Francisco's Chinatown during the early 20th century. Deceptively simple tales of family life offer deeper reflections on the tensions that arise in the course of cultural assimilation"--

A Collection of Chinese-American Short Stories

Mrs. Spring Fragrance

Mrs. Spring Fragrance (1912) is a collection of short stories by Sui Sin Far. Inspired by her experience living among Chinese Americans in San Francisco and Seattle, Mrs. Spring Fragrance is considered one of the earliest works of fiction published in the United States by a woman of Chinese heritage. In “The Inferior Woman,” Mrs. Spring Fragrance encounters her neighbors, the Carmans, as they try to find someone to marry their son. While Mrs. Carman wants him to marry into a family of higher social standing, her son is in love with a local girl who works as a legal secretary. Known by Mrs. Carman as the “Inferior Woman,” she has risen through hard work and perseverance to achieve her position at the law firm. Sympathetic toward her neighbor’s son, Mrs. Spring Fragrance advocates on his behalf. “In the Land of the Free” is the story of a Chinese immigrant who is separated from her young son upon arrival due to insufficient paperwork. Exploring the struggles of this woman to reclaim her son, Sui Sin Far exposes the discrimination and hardships faced by Chinese Americans due to the Chinese Exclusion Act, illuminating the byzantine and restrictive immigration policies which sadly continue under a different guise in modern America. With a beautifully designed cover and professionally typeset manuscript, this edition of Sui Sin Far’s Mrs. Spring Fragrance is a classic of Chinese American literature reimagined for modern readers.

Stories from the turn of the century recounting the experiences of a Chinese immigrant woman who becomes Americanized and of the spouses and children in mixed marriages are accompanied by essays on related themes

Sui Sin Far

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