O túnel
"Yehoshua entrelaça magistralmente a narrativa social com o retrato de uma mente em declínio (...) É difícil não interpretar a atrofia do lobo frontal de Zvi como uma espécie de metáfora para a atual estagnação da sociedade israelense." New York Times "Uma obra muito comovente de um mestre da narrativa." Kirkus Review "A. B. Yehoshua é um dos grandes escritores do século XX (...) O túnel é um romance tão íntimo e vívido que o passado e o futuro se mesclam gerando surpresa e deleite." The Arts Fuse Primeiro começa com um nome de um antigo conhecido, depois uma receita culinária, depois o que deveria comprar no mercado... Um ponto escuro surgiu na tomografia e Zvi Luria, septuagenário morador de Tel Aviv, foi diagnosticado com demência. Nada pode ser mais doloroso a um judeu do que perder a memória, afinal, a história de seu povo está profundamente ligada ao ato de lembrar. Engenheiro aposentado, Zvi Luria decide enfrentar o fantasma do esquecimento se jogando em um trabalho voluntário auxiliando a construir uma estrada em uma cratera no deserto israelense. No entanto, logo descobre que uma família palestina vive sob as ruínas do terreno onde o projeto seria realizado. Tal acontecimento levará Luria a enfrentar, de certo modo, toda a história do país e do conflito de décadas na região, e fatos que muitos optam por esquecer. O túnel, sucesso de crítica, mostra que o consagrado escritor A. B. Yehoshua (nascido em 1936) está no auge de sua carreira, aliando um humor mordaz de provocar gargalhadas com uma leitura crítica e multifacetada das questões políticas que cercam seu país e toda a cultura judaica do século XXI.