Anaïs Nin

Esta coletânea, publicada pela primeira vez em 1976 e lançada anteriormente no Brasil como "Em busca de um homem sensível", traz 27 textos selecionados pela própria autora. Defensora de um olhar íntimo e pessoal como caminho para o autoconhecimento e emancipação, Nin se revela aqui uma ensaísta apaixonante. Eis aqui um livro de ideias potentes, que desvenda uma pensadora central na história do feminismo e que ainda tem muito a contribuir para o debate sobre identidade, gênero e desigualdade.

Ser mulher & outros ensaios

superou parte das minhas expectativas. eu sempre tive uma curiosidade imensa para conhecer a literatura de anaïs nin e sinto que esse livro foi perfeito para dar o primeiro passo para isso.

nesse livro, consegui conhecê-la um pouco em certos posicionamentos que ela expressa sobre a existência feminina, como até mesmo sua própria, em menções de sua vida pessoal e seus pensamentos. um fator que sempre achei admirável em sua escrita, antes mesmo de parar para realmente ler um livro dela, é que ela tem um toque de mistério muito esotérico, como se quisesse que o leitor leia entre o charme em que ela solta suas palavras. ela faz escritas soarem mais simples do que são, uma escrita sutilmente impressionante.

peguei esse livro emprestado do trabalho, então não pude aproveitar dele como gostaria, pois sou uma leitura que escreve de caneta nos espaços livres, marca-texto, sublinha e faz tudo o que se tem direito para marcar que um livro passou por mim, admito que isso me frustrou na leitura, em razão de que era triste gostar de tantos pedaços, ter pensamentos e comentários constantes sobre e não poder ter a liberdade de transformar o livro em um pedaço da minha interpretação dele, marcar suas folhas e tudo mais. enfim, apesar disso, foi uma leitura encantadora, mal posso esperar para ler mais da mesma autora, inclusive tenho muitos livros dela que desejo faz um tempo. 

amei como ela falou como escritora em tantos momentos, justificou a construção de certos tipos de personagens e falou da importância de, não apenas a escrita feminina, mas a escrita feminina em temas tabu como o erotismo poético e o erotismo romanticamente vulgar mesmo, já que as mulheres eram ridicularizadas ao extremo por simplesmente escrever temas assim e muitas vezes esse estilo de escrita era dado como restrito aos escritores masculinos que, por sua vez, muitas vezes tratavam do gênero de escrita como uma pornografia, uma literatura de cunho realmente animalesco demais para se tratar de erotismo, sendo na verdade uma pura e transparente vulgaridade pornográfica.

existe uma diferença muito grande entre pornografia e erotismo. 

em resumo, o livro é fantástico, sinto que ele viaja sutilmente em vários temas, apesar de ser consistente no feminino. recomendaria ele facilmente a alguém que eu reconhecesse ter interesse entre esses temas, ou alguém em que eu reconhecesse interesse em conhecer um pouco a perspectiva da anaïs, sabendo que, em conhecimento pessoal, nada aqui se equipara aos famosos diários de anaïs nin, os quais também sou louca para conhecer e que com certeza são bem mais imersivos na existência dela.

camille menezes

superou parte das minhas expectativas. eu sempre tive uma curiosidade imensa para conhecer a literatura de anaïs nin e sinto que esse livro foi perfeito para dar o primeiro passo para isso.

nesse livro, consegui conhecê-la um pouco em certos posicionamentos que ela expressa sobre a existência feminina, como até mesmo sua própria, em menções de sua vida pessoal e seus pensamentos. um fator que sempre achei admirável em sua escrita, antes mesmo de parar para realmente ler um livro dela, é que ela tem um toque de mistério muito esotérico, como se quisesse que o leitor leia entre o charme em que ela solta suas palavras. ela faz escritas soarem mais simples do que são, uma escrita sutilmente impressionante.

peguei esse livro emprestado do trabalho, então não pude aproveitar dele como gostaria, pois sou uma leitura que escreve de caneta nos espaços livres, marca-texto, sublinha e faz tudo o que se tem direito para marcar que um livro passou por mim, admito que isso me frustrou na leitura, em razão de que era triste gostar de tantos pedaços, ter pensamentos e comentários constantes sobre e não poder ter a liberdade de transformar o livro em um pedaço da minha interpretação dele, marcar suas folhas e tudo mais. enfim, apesar disso, foi uma leitura encantadora, mal posso esperar para ler mais da mesma autora, inclusive tenho muitos livros dela que desejo faz um tempo. 

amei como ela falou como escritora em tantos momentos, justificou a construção de certos tipos de personagens e falou da importância de, não apenas a escrita feminina, mas a escrita feminina em temas tabu como o erotismo poético e o erotismo romanticamente vulgar mesmo, já que as mulheres eram ridicularizadas ao extremo por simplesmente escrever temas assim e muitas vezes esse estilo de escrita era dado como restrito aos escritores masculinos que, por sua vez, muitas vezes tratavam do gênero de escrita como uma pornografia, uma literatura de cunho realmente animalesco demais para se tratar de erotismo, sendo na verdade uma pura e transparente vulgaridade pornográfica.

existe uma diferença muito grande entre pornografia e erotismo. 

em resumo, o livro é fantástico, sinto que ele viaja sutilmente em vários temas, apesar de ser consistente no feminino. recomendaria ele facilmente a alguém que eu reconhecesse ter interesse entre esses temas, ou alguém em que eu reconhecesse interesse em conhecer um pouco a perspectiva da anaïs, sabendo que, em conhecimento pessoal, nada aqui se equipara aos famosos diários de anaïs nin, os quais também sou louca para conhecer e que com certeza são bem mais imersivos na existência dela.

Ser mulher & outros ensaios

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