Lifelong learners – o poder do aprendizado contínuo
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Lifelong learners – o poder do aprendizado contínuo Aprenda a aprender e mantenha-se relevante em um mundo repleto de mudanças

"A matemática é simples: estamos vivendo (muito) mais e o mundo está mudando (muito) mais rápido. O aprendizado é o único caminho para nos mantermos relevantes e ativos." – Conrado Schlochauer APRENDER A APRENDER É A ÚNICA HABILIDADE CAPAZ DE TRANSFORMAR A SUA VIDA. A velocidade de mudança no mundo não é mais uma novidade, mas ainda assusta. A única maneira de acompanhar a transformação do mundo é desenvolver o hábito de aprender sempre. Em teoria isso está mais fácil, afinal as novas tecnologias e redes sociais possibilitaram um acesso ilimitado a pessoas e conteúdos incríveis. Contudo, para muita gente, parece que aprender está cada vez mais difícil. Não conseguimos focar, acompanhar ou dedicar um tempo na nossa vida para o aprendizado — não conseguimos nem escolher o que e como aprender. Em Lifelong learners – o poder do aprendizado contínuo, Conrado Schlochauer propõe que retomemos o controle de nosso processo de aprendizado, deixando de lado a velha ideia de que só aprendemos se formos ensinados por alguém. Esse caminho é o único capaz de dar conta da complexidade do mundo em que vivemos, pois permite manter-se relevante e atualizado em um contexto que pede requalificação constante. Aqui você vai descobrir como: Reconstruir sua autoimagem de aprendiz; Estruturar projetos de aprendizagem; Fazer a curadoria do que aprender; Identificar as fontes de aprendizado, com o método CEP+R (conteúdo, experiência, pessoas + rede); Incluir uma rotina de aprendizado integrada ao cotidiano; Identificar o que já foi aprendido; Compartilhar o seu aprendizado.
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Daniel Santos@danielsantos
5 stars
Mar 2, 2023
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Highlights

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A melhor maneira de navegar pelo mundo em que vivemos é utilizar um olhar de antropólogo curioso: estamos genuinamente interessados em conhecer a realidade e o ponto de vista do outro. E fazemos isso sem julgamento, abertos para a novidade.

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Para Bretas, você deve compartilhar o seu aprendizado: “Porque você consolida o conhecimento que construiu e organiza melhor suas ideias. Porque outras pessoas podem se beneficiar de seus aprendizados. Porque você começa a criar comunidade, e assim aumenta as chances de encontrar pessoas com interesses afins. Porque compartilhar significa deixar suas ideias interagirem com o mundo real, e é lá que elas provarão sua utilidade ou não”.

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Você só consegue aprender com outras pessoas se conseguir integrar suas experiências com as dos outros. Para isso, é importante abstrair de suas crenças estabelecidas e de suas experiências individuais e reconhecer que o mundo que você ignora tem mais conhecimento do que sua história de vida.

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Aprender não é adquirir conteúdo, mas explicitá-lo por meio de uma performance melhorada.

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Aprender é uma atividade que demanda esforço e humildade intelectual. É mais fácil pular de cabeça em um assunto no qual você queira muito se desenvolver do que em um tema que você não acha interessante, mas é fundamental para uma eventual promoção. Só deixe que o seu emprego defina o que você quer aprender se você amar a sua empresa (ou a sua carreira).

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Há uma diferença importante entre a vida há duzentos anos, quando o modelo escolar foi estruturado, e a vida de hoje. O mundo deixou de ser complicado e passou a ser complexo. Naquela época, o papel do ensino formal era organizar e estruturar o conhecimento para ficar mais fácil aprender. E, ainda assim, era questionado desde o início.


Em ambientes complexos, isso deixa de funcionar. Uma coisa é aprender a fazer um relógio. É uma atividade complicada, mas é possível dividi-la em pequenas partes e estruturar um passo a passo para ensinar alguém. Criar um filho ou gerenciar um time é uma atividade complexa. A rigidez deixa de fazer sentido. Uma estrutura formal de conhecimento pode ajudar, mas não o suficiente. Só a vida real, ou o aprendizado informal, podem ensinar de maneira verdadeira.

Legal a diferenciação que o autor faz entre atividades complicadas e atividades complexas, como hoje em dia o sistema educacional de 200 anos atrás, criado para ensinar o que era complicado, faz menos sentido.

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Aprender não é adquirir conteúdo, mas colocá-lo para fora com um desempenho diferente de como você começou o processo ou com uma nova visão de mundo. O único ambiente em que você pode experimentar o conhecimento adquirido é a vida real, fora do ambiente formal. Sem uma vivência real, é muito difícil dizer que o aprendizado ocorreu.

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Mesmo para meus filhos, ainda no final da primeira década de vida, aprendizado real é o que acontece na escola. Essa é a grande referência para a maioria dos adultos. Com isso, uma grande parte do aprendizado que ocorre na nossa vida não é percebida como verdadeira ou relevante.

Tendemos a nos concentrar no aprendizado formal, aquele definido pelas práticas da sociedade em que vivemos, e desconsiderar quanta coisa aprendemos no dia-a-dia, informalmente.

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Quando realizado com autonomia e interesse, o aprendizado proporciona uma relação de causa e efeito de mão dupla com a motivação. Aprendemos porque nos sentimos motivados e, com isso, queremos aprender mais, em um ciclo sem fim.

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É interessante perceber que a autonomia é uma conquista da idade adulta. Como bebês e crianças, somos totalmente dependentes. Essa submissão gera conformismo, crença na autoridade, rigidez e a expectativa de ser direcionado pelo outro. A obtenção da maturidade está, portanto, relacionada à independência.

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Ser autodirigido não é a mesma coisa que aprender sozinho. A presença ou não de outras pessoas no projeto – inclusive professores – é uma escolha de cada um a partir da necessidade percebida.

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Esse é o poder do aprendizado: promover uma motivação tão intensa que não queremos fazer nada que não esteja relacionado a ele.