O jardim secreto de Jesus de Nazaré
Estes são escritos inspirados e não psicografados. A escrita inspirativa é feita enquanto a faculdade crítica do inspirado está ativa, ao passo que a psicografia não conta com a faculdade crítica do médium. Quando inspirado, aquele que escreve é capaz de julgar quando a transmissão é falha. Por meio de parábolas e de diálogos, o livro mostra os ensinamentos de Jesus Cristo sem as interpolações supostamente feitas ao longo dos séculos, desnudando verdades que libertam e não que aprisionam. Por exemplo, a parábola da corda e do rio, em que duas terras: da Felicidade e da Aflição, separadas por um rio turbulento, são unidas por um herói esticando uma corda de uma margem a outra. Ele foi morto pelos caçadores, e ninguém usou a corda para atravessar o rio, tão ocupados que estavam em adular o herói e por lhes faltar coragem e confiança. Os dogmas impedem as pessoas de pensar, e as obrigam a aceitar coisas que parecem inaceitáveis. Eles geram separação e não união. A parábola dos leprosos mostra que o remédio existe, foi dado, mas ninguém se lembra mais de como usá-lo, porque ficaram discutindo sobre assuntos não essenciais. O Evangelho é para semear a Paz e não a discórdia. Não é para declarar que a verdade está unicamente numa ou noutra religião. A lei máxima da União: amar seu próximo como a si mesmo. Desta maneira, vários assuntos são abordados: Da fé, do testemunho e do entendimento, da oração e da adoração, do sacramento sagrado, do ortodoxo e do não ortodoxo, dos pecadores e da salvação dos pecadores, dos governos e dirigentes, da real caridade, da matança e dos que matam, dos enlutados e da morte, dos malfeitores e dos castigos, das nações em guerra, da política pacífica, do amor e casamento, dos terapeutas e das artes curativas, do renascimento. A Segunda Parte trata da história da vida de Jesus, dos ensinamentos secretos, da ponte que nunca foi construída, dos inimigos deles, das maquinações dos seus adversários, do combate aos seus adversários, da ciência e dos cultos, do dia da reparação, da nova dispensação e do retorno de Cristo. A partir do perdão e da reparação, inicia-se uma nova vida. Phil Cousineau entrevistou e colheu textos de personalidades mundiais que se destacaram por suas práticas de não violência. São pilares de amor pela humanidade, sabedores que, se praticarmos olho por olho e dente por dente, acabaremos todos cegos e desdentados. A prática do atonement muda o presente, o futuro, como também o passado. Diz Tutu: "A não ser que você trate o passado de forma criadora e positiva, corre o terrível perigo de não ter um futuro sobre o qual valha a pena falar. O passado pode ter um impacto desastroso ou benéfico sobre o futuro. A África do Sul será corroída gravemente se aqueles que se beneficiaram do odioso sistema de apartheid, considerados os opressores, não pedirem perdão pelas coisas hediondas feitas sob o apartheid e se as vítimas – os oprimidos – não lhes derem o seu perdão