David Mamet

Daniel Rosenthal

Mamet's ground-breaking and controversial play on the male-femalepower struggle, annotated with an introduction, notes and commentary. "An ear for reproducing everyday language has long been DavidMamet's hallmark and he has now employed it to skewer the dogmatic,puritannical streak which has become commonplace on and off the campus.With Oleanna he continues an exploration of male-female conflicts begunwith Sexual Perversity in Chicago in 1974. Oleanna cogentlydemonstrates that when free thought and dialogue are imperilled, nobodywins." (Michael Wise, Independent) In Oleanna "John and Carol go to it with hand-to hand combatthat amounts to a primal struggle for power. As usual with Mamet, thevehicle for that combat is crackling, highly distilled dialogueunencumbered by literary frills or phony theatrical ones." (Frank Rich,International Herald Tribune)

Oleanna

A male college professor uses an interview with one of his female students to take advantage of her

Shaq H

Like Raye said, flip a switch on a prick and I'm a very sound bitch til you cross the line. END THAT MAN AGAIN FOR MEEEE.

In a terrifyingly short time, a male college instructor and his female student descend from a discussion of her grades into a modern reprise of the Inquisition. Innocuous remarks suddenly turn damning. Socratic dialogue gives way to heated assault. And the relationship between a somewhat fatuous teacher and his seemingly hapless pupil turns into a fiendishly accurate X ray of the mechanisms of power, censorship, and abuse.

A Play

Nelson Zagalo

A peça foi escrita e encenada em 1992, mas quem não souber acreditaria facilmente se lhe dissessem que tinha sido escrita e encenada em 2018, no auge do movimento #MeToo e todas as discussões satélite à volta do poder, tradição, censura, homem branco, igualdade de género, politicamente correto e a enorme polarização política. Lemos Mamet e não queremos acreditar que as preocupações centrais em termos de autoridade mudaram muito pouco em 30 anos. O mundo mudou, mas o modo como olhamos para ele é que parece continuar igual, com o conflito longe de qualquer resolução.

Mamet não sai em defesa de nenhum dos lados, aliás, ele usa o melhor que o teatro oferece, a dramatização do conflito humano, para nos colocar dentro de um ringue verbal, sem vencedor escolhido, obrigando-nos a mudar de campo amiúdas vezes ao longo da leitura. Quem é quem? Quem julga ser Quem? Não sabemos, e a peça acaba sendo um exercício brutal de retirada contínua do tapete que conforta as nossas certezas.

Se o conteúdo da peça se vier a tornar irrelevante, que duvido, a forma continuará a ser um dos mais brilhantes exercícios de escrita dramática.

Oleanna

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