Que maravilha

Que maravilha Jorge Bem Jor

Jorge Ben Jor certa vez afirmou ao definir sua música: "Minha música é urbana, suburbana, africana e oriental". Utilizando a arte musical como fonte, procuramos entender em que medida as canções de Jorge Ben Jor, produzidas desde a década de 1960 possibilitaram e ainda possibilitam o repensar das relações sociais e raciais da sociedade brasileira, tendo como referência suas escritas e diálogos com Movimentos e Momentos como a Bossa Nova, Jovem Guarda, Tropicalismo, além da Canção engajada, até desaguar com toda a vitalidade no que se convencionou denominar-se como Música Popular Brasileira - MPB. Versos como: "Sei que sou pobre contigo não posso casar / Hoje vai ter festa no conga / Negro é lindo, negro também é filho de Deus / Mulher brasileira, eu quero ser bendito fruto de você / Charles anjo 45, protetor dos fracos e dos oprimidos / Eu quero ver quando Zumbi chegar" serviram de combustível para a construção deste trabalho, o qual esperamos ser mais uma ferramenta para se pensar o Brasil.
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