John Banville

Teresa Curvelo

Een tragische gebeurtenis in de jeugd van een Ierse jongen bepaalt voor een groot deel zijn latere leven.

O mar

Nelson Zagalo

Fiquei fã das capacidades literárias de Banville, ainda que o livro não me tenha convencido totalmente. O livro é curto, ficamos a saber muito pouco sobre os personagens, ainda assim e sendo o foco do livro as memórias, o mais interessante acontece nas descrições dessas, em especial dos sentires evocados pelas memórias, sentires que nos dizem de que somos feitos, porque somos assim e não de outra forma.

"Tudo aquilo que realmente sempre desejei foi sentir-me defendido, protegido, resguardado, refugiar-me numa toca de tepidez uterina e ficar acocorado lá dentro, escondido do olhar indiferente do céu e das asperezas do ar agreste. É por essa razão que o passado constitui para mim um refúgio, que regresso a ele ansioso, a esfregar as mãos para afastar o frio do presente e o gélido futuro.”

"Antes da doença de Anna, suportava a minha existência física com uma repugnância amistosa, como acontece com a maior parte das pessoas — que suportam a sua existência física, não a minha, claro! —, necessariamente tolerante face aos produtos da minha humanidade tristemente inelutável, os diversos eflúvios, as eructações, o corrimento, a caspa, a transpiração e demais emanações comuns, incluindo aquilo que o Bardo de Hartford designa, de forma singular, por 'partículas das partes baixas'."

O mar

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