O Palácio de Papel
Romance de estreia que se passa em um único dia tem personagens realistas e conta uma poderosa história sobre relações familiares e amorosas Em uma manhã perfeita das férias de verão, na propriedade construída em Cape Cod por seu avô, é com certo saudosismo que Elle Bishop absorve cada detalhe ao seu redor. A mesa de jantar da véspera — noite em que ela transou com o amigo de infância na escuridão do jardim enquanto os respectivos cônjuges conversavam na sala — ainda está posta. Em 24 horas, Elle terá de escolher entre esse homem e o marido. Mas, até chegarmos a esse momento crucial, acompanhamos outras fases de sua vida, desde a infância – sempre ao lado da irmã, Anna, dona de uma língua ferina: o divórcio dos pais e seus novos relacionamentos disfuncionais e abusivos; a chegada de Jonas, o menino curioso e mais novo que se transforma em seu melhor amigo e cúmplice; os tormentos da relação com o meio-irmão, Conrad; e o encontro dramático com Peter, o inglês charmoso e sarcástico que se tornará seu marido. Ao longo de um único dia, lembranças de acontecimentos da vida dos pais e avós de Elle expandem o mosaico dos segredos de família com episódios marcantes, trágicos e violentos. Os personagens de O palácio de papel, uma trama repleta de detalhes sutis e impactantes, são confrontados por sentimentos absolutamente humanos e, diante do desejo, do amor, do medo e da luxúria, demonstrarão toda a sua complexidade.