No jardim do ogre
A Madame Bovary do século XXI. Um romance feroz e visceral sobre o desejo, da autoria de uma das escritoras-sensação das letras francesas, vencedora do Prémio Goncourt. Adèle tem tudo para ser feliz. Mas falta-lhe tudo. É jovem, atraente, trabalha como jornalista, é casada com um médico de sucesso que a adora, tem um filho pequeno, vive num bonito bairro de Paris. Mas nada a satisfaz. Vive sem prazer, numa solidão extrema. Dentro dela, um fogo consome-a vorazmente, sem piedade: um desejo insaciável, uma necessidade imparável de somar conquistas e amantes. Adèle só existe no desejo dos outros, vive para ser observada, cobiçada, possuída. Nunca quis ser outra coisa senão "uma boneca no jardim de um ogre". Vive uma vida dupla, no mais íntimo sentido da palavra. O risco é o seu impulso, o silêncio o seu cúmplice. Mas o segredo tem os dias contados. E as consequências serão implacáveis. No jardim do ogre é a história de um corpo escravo das suas pulsões. É um romance de traições, mentiras e desilusões. Mas é, ainda assim e sobretudo, um romance de amor. Os elogios da crítica: «O livro lê-se de um fôlego. Somos subjugados pela força, pela audácia e pelo talento da romancista. Bem-vindo ao jardim da escrita e de todos os imaginários.» Tahar Ben Jelloun, Le Point «Uma entrada ousada e notável na literatura.» Élisabeth Philippe, Vanity Fair «Impossível de largar: tem sexo, é cru, é frio, é violento.» Libération «Obscuro, fulgurante, vital. (...) Um romance que abala, agarra, desequilibra e fascina.» Fabrice Gaignault, Marie Claire «Um retrato simultaneamente cru e poético de uma mulher em busca do absoluto. Mergulha-nos, de forma intrigante, numa relação e leva-nos a descobrir os limites do amor.» Delphine Bouillo, Page «É impossível não ser conquistado pela frontalidade com que Leila Slimani descreve a vida sexual da sua heroína. Algumas páginas, muito cruas, revelam uma inegável força literária, com palavras que magoam como um chicote.» Baptiste Liger, Lire «Um romance de uma perfeita justiça, de uma sensibilidade rara.» Said Mahrane, Le Point «Somos abalados e saímos comovidos, tocados pela história desta mulher.» Nicolas Blondeau, Le Progrès «Os prazeres da carne nunca pareceram tão sórdidos como neste romance, exame clínico da ninfomania.» Lemenager Gregoire, Le Nouvel Observateur
Reviews
Duarte@duarte