Alberto Mussa

Combinando a agilidade típica das tramas de mistério e uma linguagem com precisão artística, O TRONO DA RAINHA JINGA é uma viagem pelo Rio antigo. Dos solares às senzalas, dos largos cheios de gente às vielas escuras. Reúne personagens que pertencem a todos os mundos: índios, caboclos, negros de várias partes da África, negros nascidos no Brasil, portugueses, cristãos-novos e mulatos. Cada capítulo é narrado por um personagem diferente, com sua própria visão da história. O desfecho é imprevisível.

O trono da rainha Jinga

Rio de Janeiro, século XVII. Uma onda de inexplicável violência traz pânico à cidade. Fala-se muito de uma irmandade secreta de escravos criminosos, enquanto a propagação de uma estranha heresia preocupa a Igreja. Paralelamente, na África, reina a figura enigmática da rainha Jinga, a um só tempo cruel e generosa, em torno de quem ocorrem fatos surpreendentes, que parecem evocar os crimes no Brasil. Aliando a técnica ágil das tramas de mistério a uma linguagem de precisão artística, 'O trono da Rainha Jinga' faz um grande passeio pelo Rio Antigo, dos solares às senzalas, dos largos cheios de gente às vielas escuras e insondáveis. Como quem une peças de um quebra-cabeças, cada capítulo dessa história inusitada é narrado por um dos personagens e nos conduz a um desfecho que - mais que desvendar uma intriga - abre uma nova perspectiva, um novo viés a nossa visão de mundo.

O trono da rainha Jinga

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