Belas Adormecidas

Belas Adormecidas

Pelo mundo todo, algo de estranho começa a acontecer quando as mulheres adormecem: elas são imediatamente envoltas em casulos. Se despertadas, se o casulo é rasgado e os corpos expostos, as mulheres se tornam bestiais, reagindo com fúria cega antes de voltar a dormir. Em poucos dias, quase cem por cento da população mundial feminina pegou no sono. Sozinhos e desesperados, os homens se dividem entre os que fariam de tudo para proteger as mulheres adormecidas e aqueles que querem aproveitar a crise para instaurar o caos. Grupos de homens formam as "Brigadas do Maçarico",incendeiam em massa casulos, e em diversas partes do mundo guerras parecem prestes a eclodir. Mas na pequena cidade de Dooling as autoridades locais precisam lidar com o único caso de imunidade à doença do sono: Evie Black, uma mulher misteriosa com poderes inexplicáveis.
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Reviews

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Daniel Santos@danielsantos
3 stars
Jan 16, 2022

Sou fã de Stephen King, e desde que soube que “Belas Adormecidas” seria lançado, antecipei o momento de poder comprar a obra, primeira que o autor produz em parceria com seu filho Owen, uma vez que a trama (“mulheres indo dormir, sendo imediatamente envoltas em casulos para não mais despertar, e se tornando violentíssimas se forem acordadas à força”) e os conflitos (“o que será da raça humana em 60, 100 anos, sem as mulheres?”, “como os homens podem se tornar ainda mais caóticos sem as mulheres”) se mostraram bem atraentes. No que diz respeito à conflitos, aliás, “Belas Adormecidas” se mostra muito similar à “Sob a Redoma”, outra obra de King Pai. A história de “Belas Adormecidas”, dividida em 3 partes, começa bem, com o espanto, a surpresa e o pânico se espalhando à medida em que a população feminina que se mantém acordada cai a percentuais extremamente baixos. Mas não senti que a trama manteve seu atrativo quando passou para a segunda parte. Os personagens (muitos, aliás), não se mostraram cativantes o suficiente: não há um deles pelo qual você sente aquela verdadeira vontade de torcer. Evie, peça central de “Belas Adormecidas”, um ser aparentemente sobrenatural que parece ser a chave do mistério sobre o sono que afeta 50% da população mundial, é mal explorada, e não creio que possa ser chamada de vilã. Na verdade, seu papel fica muito aquém do que poderia ser. Na arrastada segunda parte do livro as mulheres, aliás, têm que tomar uma decisão, que fica muito, muito previsível. A trama poderia nos economizar páginas e tempo de leitura, sobretudo quando vai para sua terceira parte, onde o desfecho de muita gente que nem importa muito é explicado, evidenciando o excesso de gente que surge na trama. No final, dou três estrelas para a obra: Não é a melhor de Stephen, e fica evidente quando ele escreve e quando o filho escreve, e o conjunto parece um daqueles seriados de TV que vai desenrolando bem a trama até que a emissora manda um pedido pra “acelerarem as coisas porque a audiência está caindo”, e isso provoca uma correria que joga a trama por água abaixo.

This book appears on the shelf Spirituality

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