Teoria do método teológico
Na sua obra, o autor lançou mão das pesquisas em epistemologia teológica feitas em nível mundial. Da Alemanha, refere nomes como Seckler, Pannenberg e Beinert; da Suíça, Journet e o grande Barth; da França, Doré, além dos famosos Chenu e Congar; da Itália, Flick e Alszeghy, Vagagini e os dois Colombo; da América do Norte, Wicks e o conhecido Lonergan; da Espanha, Vilanova e Rovira Belloso; do Sul do Mundo, os "teólogos da libertação", cuja problemática o autor incorporou de modo orgânico no aparelho metodológico da teologia. O autor recorreu também à longa tradição teológica, para ouvir a "lição dos clássicos". Faz desfilar figuras que vão desde Agostinho até Rahner, passando por Anselmo, Tomás de Aquino, Boaventura e Duns Scotus; sem falar no Magistério, com os dois Vaticanos e a Comissão Teológica Internacional; sem tampouco deixar de fora "teólogos naturais" como Platão, Aristóteles, Varrão e, em nosso tempo, Horkheimer. Sem concessões à alternativa estreita "tradicional" ou "moderno", "Teoria do método teológico" entende situar-se, com decisão, no âmbito da busca da verdade, cujo caminho é precisamente o "met-hódos".