O tronco do Ipê
“ – Perdoa, perdoa! O mais estranho era que as palavras saiam das entranhas da terra e rompiam do mesmo chão que eu pisava”. A sucessão da fazenda Nossa Senhora do Boqueirão encerra um segredo guardado zelosamente por Pai Benedito. Da sua revelação depende o futuro de Mário e Alice, ambos descendentes das duas últimas famílias de proprietários da fazenda. O tronco do ipê (1871), de José de Alencar, recupera a dinâmica social, os costumes e os festejos de uma próspera fazenda fluminense no período que antecede a Abolição e a Proclamação da República.