O evangelho das enguias
«Uma história genial!» Femina Um pai, um filho, uma história de formação e de descoberta da natureza. Um livro único e inspirador sobre a maior herança de todas: a do assombro pela vida. Milhares de leitores apaixonados pela criatura mais enigmática do reino animal. Sabia que... - Nunca ninguém viu uma enguia a reproduzir-se? - Que as enguias não se reproduzem em cativeiro? - Que, em cativeiro, uma enguia pode viver até 80 (ou mais!) anos, mas que em liberdade, ela morre imediatamente após a desova? - Que todas as enguias europeias nascem no mar dos Sargaços e aí regressam para se reproduzir e# morrer logo a seguir? - Que durante muito tempo não foi possível classificar a enguia como peixe ou mamífero, já que não se sabia como se reproduzia nem nunca ninguém tinha visto os órgãos sexuais de uma enguia? - Que a enguia foi determinante para que, frustrado por anos de estudo infrutífero deste animal, Freud enveredasse pelo caminho da psicanálise? - Que Aristóteles dedicou parte dos seus estudos da vida natural - e da sua perplexidade - à enguia? - Que nunca uma enguia adulta foi alguma vez observada, viva ou morta, no seu local de reprodução? - Que a enguia e o seu ciclo de vida é, ainda hoje, um dos maiores mistérios do reino animal? Quanto, na verdade, se pode saber sobre uma enguia? Ou sobre uma pessoa? Essas questões, por vezes, mostraram-se estar relacionadas. Entrelaçando ciência, história e memória pessoal, esta é a história da enguia - uma criatura esquiva e sombria que permanece, ainda hoje, um dos maiores enigmas do mundo animal. Do mar dos Sargaços, onde nascem e ao qual regressam para se reproduzir e morrer, às metamorfoses por que vão passando ao longo da sua existência, tudo no ciclo de vida da enguia parece ecoar a sensação de mistério e maravilhamento que não conseguimos afastar quando nos detemos nos comos e porquês da nossa própria vida. Alternando a história das enguias com a sua própria história, o autor recorda os momentos de silêncio e cumplicidade partilhados com o pai, a pescar, que marcaram a sua juventude e que dão o mote a este mistério que, ao longo de milénios, intrigou e iludiu pensadores, cientistas e exploradores. De Aristóteles, que se dedicou ao estudo das origens e surpreendentes metamorfoses deste ser, a Freud, que se entregou obstinadamente ao estudo dos seus mecanismos reprodutivos, passando por Johannes Schmidt, o biólogo marinho que correu rios e mares perseguindo a migração das enguias até ao mar de Sargaços, esta é uma viagem fascinante de descoberta e de retorno às origens que já fascinou milhares de leitores e se tornou num bestseller imediato na Suécia. Patrik Svensson, jornalista de formação e aficionado de criaturas marinhas das profundezas mais profundas, traz-nos uma narrativa onde religião, filosofia, ciência, literatura, psiquiatria, ambientalismo, política, cultura, economia e sexualidade convergem num livro único e de rara beleza sobre a maior herança que um pai pode deixar a um filho: a do assombro pela vida - a nossa e a das enguias. Os elogios da crítica: «Patrik Svensson escreveu um livro singular, comovente, fundamentado e belo sobre aquela que é, essencialmente, uma criatura insólita. Bastam as primeiras páginas para convencer até o mais empedernido citadino, perfeitamente alheio às artes da pesca, de que há muito que era devida uma homenagem literária à enguia.» Dagens Nyheter «Este livro justifica realmente todo o burburinho que tem gerado? A resposta curta é: sim. Patrik Svensson pegou num tema original e surpreendente e transformou-o numa leitura tocante, rica e muito espirituosa.» Sydsvenskan «Esta é um livro fascinante, tão difícil de classificar como de abandonar. Uma mescla entre ensaio filosófico, divulgação científica, história cultural e política e história de formação que usa diferentes iscos para apanhar o seu objecto de estudo#» Göteborgs-Posten «Raras vezes li um livro tão em sintonia com o espírito do seu tempo. Aqui, o leitor vai encontrar amor, morte, destruição e todas as catástrofes pelas quais nós, enquanto sociedade, adoramos assumir responsabilidades# Uma escrita entusiasmada e de grande mestria.» Aftonbladet