Quando Éramos Mentirosos
Reviews

Desculpe comboio do hype mas… não. Terminei este livro sem saber nada das personagens. A escrita é confusa e a autora tenta deliberadamente enganar o leitor em prol do plot twist - algo que, mesmo assim, é completamente previsível e oco. Compreendo que algumas pessoas amem o livro mas, para mim, simplesmente é uma perda de tempo total (onde envio o requirements para recuperar estas 4 horas da minha vida?).

Algures no espaço e no tempo comprei este livro. Já não tenho a certeza quem me recomendou que o lesse nem isso, na verdade, é importante. O que importa é o comprei e esta semana peguei nele para o ler. Não posso dizer que seja um livro magistralmente escrito porque, na verdade, a escrita é básica, com parágrafos algo confusos e com frases soltas que nem sempre fazem sentido. Lê-se muito rapidamente apesar de misturar o passado e o presente sem elos de ligação, sendo necessária alguma atenção para não nos perdermos. Mas a história valeu a pena. A família Sinclair vive das aparências. De mentiras, de meias verdades. Mostram, ao mundo, que a vida deles é um mar de rosas quando, afinal, vivem no meio dos espinhos. E digam-me lá, quantas pessoas conhecem assim? Mas a família Sinclair tem um segredo. Um drama que aconteceu num verão e do qual ninguém fala. Faz-me lembrar o celebre titulo do filme "sei o que fizeste o verão passado". Terminado o livro e após se perceber qual é o tão temido segredo, fica apenas uma pequena dúvida que não é esclarecida em momento algum. Porque é que os primos eram conhecidos como "Mentirosos"? (alcunha que até dá o nome ao titulo). Li algures que a parte do livro que explicava esta alcunha foi retirado por ser demasiado massudo e pouco interessante. Bem. A ser verdade, talvez devessem ter alterado também o titulo do livro que acaba por perder o seu significado porque, em momento algum, somos esclarecidos da razão da alcunha. Enfim...

Opinião no meu blog

This is the sort of book that's best read if you don't really know a lot about it, so I won't say much. I'll just say that I enjoyed the way this was written (there were some interesting segments in the story) and that those gory metaphors felt a bit weird in the beginning, but then it only added to the drama of the whole thing and it kinda fit. Also that there was only one tear shed(view spoiler)[ and it was for the dogs. Even if the ending was quite emotional as well, the dogs were the bit that really hit me hard (hide spoiler)].

http://girlinchaiselongue.blogspot.pt... Primeira Mentira: Este livro não vos surpreenderá em nada. Segunda Mentira: Este livro será clemente com os vossos sentimentos. Terceira Mentira: Este livro será facilmente esquecido. E. Lockhart pede que vos minta. Pois bem, guardarei os seus segredos a sete chaves mas as únicas mentiras que vos contarei já foram ditas. Deixem-me contar-vos a verdade, não a completa e única verdade, mas a verdade da forma que serei permitida libertar. Quando Éramos Mentirosos é uma obra gloriosa, uma história que espelha na perfeição a mente, a alma e o coração humano. É uma tragédia, em tantos sentidos e de tantas formas, mas uma que mantém a beleza de uma inocência idealista e sonhadora. É, talvez por isso, que este livro nos abala, porque recria para nós uma geração cheia de promessas e valores, uma geração desafiadora e rebelde, uma geração tão brilhante e efémera como uma estrela cadente, cuja história é contada pela voz inesquecível de Lockhart. Lírica e bela, manipuladora e cruel, assim é a escrita desta autora. Meio louca, meio sã, meio pessimista, meio sonhadora. Exactamente como esta história. Perfeita para as mentiras e segredos. As páginas deste livro são uma ilusão, onde cada passo e truque foi planeado e belamente executado, de forma a iludir o leitor numa complexa e subtil trama de tantas, tantas mentiras. Cada palavra é destinada a enganar-nos, cada sorriso serve para nos dar uma sensação de falso conforto. E não é que não saibamos que algo sombrio nos foge. Sabemos. Aliás, sentimos. Debaixo do deslumbramento, está um mal-estar que não desgruda e aumenta a cada capítulo. Algo está profundamente errado mas estamos tão perdidos, tão cegos que nada vemos até o golpe ser dado e sangrarmos, sangrarmos sem parar. Nem a mais produtiva, racional das imaginações pode prever as verdades desta história. Nada nos pode preparar para aquilo que nos irá invadir: incredibilidade, fúria, desespero... E o vazio, o horrível e escuro vazio de um destino perdido nas lembranças de um sol eterno. É que é tão doce esta marcha fúnebre. No meio da insanidade, há momentos tão puros e felizes que esquecemos o instinto. Permitimo-nos viver a juventude e sonhar o futuro. Deixamo-nos ser iludidos, queremos sê-lo. Esquecemos os avisos e as sombras, fingimos que não vimos os truques da magia macabra que se apodera de nós. E vivemos a perfeição, mesmo antes do mundo desabar em mil pedaços irrecuparáveis. É difícil deixar-vos assim, mas não posso nem irei adiantar-me mais sobre esta leitura. Quero que ela seja para vocês a mesma caixinha de surpresas que foi para mim. Quero que sejam arrebatados como eu ainda estou. Leia-no e mintam. Mintam sempre mas não esqueçam a verdade.

Reread August 20223
I wish to say with as much conviction as I can muster that the plot is unpredictable. And five years ago, I would say that. Although rereading the story while knowing how it ends, I saw E Lockhart leave behind chunks of bread. Not little breadcrumbs here and there. Oh no. She left entire pieces of bread. I don’t know how I missed them before. It was so clear from the start. And now I understand why some people say this book is predictable. Some mysteries just weren’t well hidden. They were there for anyone to see.
When it comes to predictability, especially in mysteries, it’s usually a matter of how many you have consumed. After discovering and seeing a bunch of plot twists, it’s easy to recognise when the same plot twist will happen. For me, We Were Liars was a first, so it caught me off guard. If you are a heavy consumer of mystery stories, then this book might be easy to predict. But if you don’t, then it will be a roller coaster!
If you are a reader who needs to relate to the characters, then you won’t. She’s rich. Like rich rich. Her grandfather OWNS the island. That’s a level of money the common mortal will never see in their lifetime. Also, it doesn’t help that Cadence can be a bit full of herself. She comes from a family all too focused on being perfect all the time, and even while challenging that, Cadence shows she is a Sinclair after all. And the same thing happens with all the other characters. They all seem nice, but as you learn more, the less good you see in them. Think of them as beautiful apples. Perfectly red on the outside, but once you cut it open, it’s completely rotten. That’s what these characters are like. The image of perfecting with a bad core.
Alongside all the mystery about Cadence's accident, the book focuses on family drama. That’s what moves the story. All the things that happened in the past show who these people are, how this family really is, and how the Sinclairs aren’t all that perfect. Everything circles back to drama, to secrets, to fights, to love. I really liked seeing all the dynamics between the characters. It was interesting to know them and understand their personalities.
It isn't a book perfect for everyone due to Cadence's over-dramatic personality, and having her as the narrator can be annoying. Personally, I wasn't bothered. And I even believe there's a reason for this style of narration. I can reread this book over and over again and find different meanings. Find something hidden that I missed the last time. And when it comes to plot twists and mystery, as I said, it depends. It can blow you away or you can predict it 50 pages in. One thing is for sure, it’s a quick read filled with rich family secrets. And as entertainment, this book gets a 10 out of 10.







This book appears on the shelf 2016




