Clarice Lispector

A paixão segundo G.H.

Esta obra conta o pensar e o sentir de G.H., a protagonista-narradora que despede a empregada doméstica e decide fazer uma limpeza geral no quarto de serviço, que ela supõe imundo e repleto de inutilidades. Após recuperar-se da frustração de ter encontrado um quarto limpo e arrumado, G.H. depara-se com uma barata na porta do armário. Depois do susto, ela esmaga o inseto e decide provar seu interior branco.

romance

A paixão segundo G. H.

camilla

pensei muito em dar 2 estrelas, mas não achei que seria coerente levando em conta o fato de eu não ter genuinamente aproveitado quase nada nessa leitura...

a escrita da clarice é boa, algumas divagações são bem bonitas e as metáforas (as que eu entendi :D) foram interessantes, mas o que se destacou mesmo para mim foi a ótima narração do audio book (o que salvou a minha leitura, sem ele eu estaria empacada nos 15% ou até abandonado).
a historia não andava. menos de 200 paginas e a sensação que eu tenho é de ter lido mais de 500.. 
a personagem parecia nunca concluir um pensamento sequer, as vezes só divagava um monte de frases soltas e aleatórias e NADA me prendia. 
foi só um grande fluxo de consciência interminável e extremamente enfadonho que, para mim, só parece fazer sentido para quem escreveu. e eu nem vou falar nada daquela bendita barata

Nelson Zagalo

Ler “A Paixão Segundo G.H.” (1964), de Clarice Lispector, é como ler o tom de Beckett traduzido pela poética de Pessoa. Nada aqui é convenção, tudo é experimental, não existe princípio, meio, nem fim, porque existem apenas interrogações. Interrogações que se vão abrindo como matrioskas, de onde vão saindo novas questões que como borboletas voam para longe sem aguardar por resposta. É uma obra carregada de existencialismo, mas mais do que isso, é uma obra confessional, recorda-nos Santo Agostinho, pelo confronto das ações passadas com os julgamentos do presente e as punições do futuro. Mas vai mais fundo, pela dor que Lispector imprime em G.H. que nos recorda a dor a que Von Trier submete C.G. em “Antichrist” (2009).
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En esta edici n cr tica de la novela de Clarice Lispector, coordinada por Benedito Nunes, participan los profesores de literatura brasile a Benjamin Abdala Junior y Samira Youssef Campedelli, quienes analizan la obra dentro del contexto de la vanguardia brasile a de los a os cincuenta; Olga de S estudia el car cter aleg rico de la obra, mientras Affonso Romano de Sant Anna hace un an lisis intertextual y Norma Tasca realiza una interpretaci n semi tico-ling stica de la novela. Complementa este estudio una cronolog a de la autora y una entrevista realizada por Joao Salgueiro, Affonso Romano de Sant Anna y Marina Colasanti.

A paixão segundo G.H.

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