Científica Ficção #001
Houve um período, entre os anos 1920 e 1960, em que as histórias de ficção científica ganharam uma atenção jamais antes sonhada. Bebendo de fontes como o H. G. Wells, Júlio Verne e Mary Shelley, uma nova leva de autores ganhava espaço nas novíssimas revistas pulp, antes redutos de escritores de faroeste e histórias de detetives. Um novo movimento se iniciava e trazia à baila novos mundos, novas descobertas, a criação de épicos espaciais, heróis destemidos viajando entre as estrelas e combatendo alienígenas das mais cruéis espécies. Esse movimento culminaria na Era de Ouro da Ficção Científica, revelando ao mundo escritores como Ray Bradbury, John W. Campbell Jr, Isaac Asimov, Kurt Vonnegut, Fritz Leiber e centenas de outros criadores de histórias maravilhosas. Pois a Tramatura garimpou oito dessas histórias para você, publicadas em revistas como a Galaxy Science Fiction, a Astounding Science Fiction, a Imagination Stories of Science and Fantasy... Vamos nos aventurar em uma caçada a um estranho animal num planeta inóspito em "O mundo que não poderia ser", de Clifford D. Simak; conhecer a solução encontrada pelos homens contra a superpopulação quando a cura de todas as doenças já é uma realidade e a morte uma escolha, em "2 B R 0 2 B", do celebrado Kurt Vonnegut; embarcar em uma viagem para conhecer Deus em "Uma pequena jornada", de ninguém menos que Ray Bradbury; tentar descobrir a missão de um desmemoriado ser galáctico em "O Mensageiro", de Joseph Samachson; roer as unhas com o misterioso destino da Terra quando uma estrela morta nos rouba do sistema solar e nos carrega para a vastidão fria do espaço em "Um balde de ar", de Fritz Leiber; experimentar uma inusitada e estranha viagem no tempo em "Corredor de espelhos", de Fredric Brown; torcer para que nada dê errado com a precipitada investida de um general contra um estranho objeto das estrelas em "A soleira da porta", de Keith Laumer; e, por último, acompanhar as descobertas de um grupo de cientistas a uma cidade descoberta em Marte, em "Omnilingual", de H. Beam Piper.