Reviews

The book lures you in by inviting you to relate to the shared experiences of motherhood and its complexities, told in retrospect by an older woman recalling memories of raising her two daughters. I felt tricked into siding with the narrator, nodding my head yes at "a child is a vortex of anxieties", but started having doubts about narrator's reliability when hints of abuse and generational trauma seem to be justified and belittled. The book gets weird. The narrator herself admits to not understanding herself, but you eventually come to find the psychological root of it.

unhinged character who reflected on her life through disrupting the happiness of an innocent child. a very interesting, and complex take on motherhood. it isn't very common for us to see unwilling mothers, so reading this was refreshing, disturbing, but also so real. it wasn't that engaging though, hence the three stars.

No one can write like her

i see you lesbian

Like "Savage" for Bolano, Lost Daughter is perhaps source of all Elena's stories. It has all her later characters, a glimpse of the friendship in "Brilliant Friend", even Tonino from her latest "Lying life of Adults", I suggest that you read this before starting the Neapolitan series. There is lot of depth in the middle part of this book and i kept wondering why Mallu critics always talk about Days of Abandonment, as a miracle -i felt it was half baked - and never about this one.

Ler a "A Filha Obscura" foi uma experiência extremamente estimulante, do ponto de vista do ganho de conhecimento sobre o mundo interior das crises da meia-idade, particularmente, para mim, por me mostrar o lado feminino dessa crise. Mas foi também imensamente estranha, porque senti que estava a ler partes desconhecidas de um universo que conhecia em detalhe, a Saga Napolitana, nomeadamente o último volume "História da Menina Perdida". Nem todos os contornos batem certo, mas começa nos nomes — Leda, Nina, Elena, Gino Vs. Elena, Lenu, Lila, Nino —, passa por Florença onde vive com o marido; num uma escritora, na outra professora universitária; mas essencialmente sonhadoras e fortes numa contínua luta interior com as pressões daquilo que querem ser e aquilo que a sociedade espera que sejam. Como diz Rachel Cusk, "Elena Ferrante escreveu a sua história duas vezes". Relembrando alguns sentimentos da Saga, julgo que neste livro mais condensado, e talvez alimentado pelo que já conheço de Ferrante, alguém que contribuiu para o meu próprio crescimento, nomeadamente no ganho de conhecimento sobre a condição de mulher no Sul da Europa, conseguiu chegar mais perto das suas razões interiores. Senti-me, neste livro, bastante menos crítico das opções que tomou, senti que cada ser na sua individualidade precisa de poder trilhar o seu caminho, incorrer nos seus erros para chegar a conhecer-se. E que nem sempre esse caminho é o mais bonito, o mais correto, nem o melhor para aqueles que nos rodeiam. A escrita parece-me aqui mais intensa, mais próxima de "Os Dias do Abandono" do que da Saga, que claramente adquiriu traços mais tranquilos ditados pelo amadurecimento da autora, e talvez por uma maior capacidade de não se expor tanto. Deste modo, sente-se muito o verdadeiro pensar interior atirado à página sem pudor como quem escreve memórias para não serem lidas. [imagem] Lido na versão portuguesa, editada na compilação "Crónicas do Mal de Amor" da Relógio d'Água. Publicado com links no VI: https://virtual-illusion.blogspot.com...

this was such a fascinating glimpse at motherhood and a wonderful introduction to ferrante’s fascinating writing style, definitely very excited to read more of her work and watch the film adaptation of this story!!
















