O barulho das coisas ao cair

O barulho das coisas ao cair

A radiografia de uma geração paralisada pelo medo, numa Colômbia dominada pelo narcotráfico. A crónica de uma amizade interrompida e de uma dupla história de amor em tempos funestos. No instante em que conhece Ricardo Laverde, o jovem Antonio Yammara intui que o passado do seu novo amigo esconde vários segredos. A atracção de Yammara pela misteriosa vida de Laverde, nascida em encontros ocasionais num salão de bilhar, transforma-se em verdadeira obsessão quando Laverde cai a seu lado, ferido de morte por uma bala, horas depois de ter recebido uma misteriosa cassette. Convencido de que resolver o enigma de Laverde revelará um novo caminho na encruzilhada da sua vida, Yammara empreende uma investigação que o levará à década de setenta do século XX, quando uma geração de jovens idealistas assistiu ao nascimento do negócio da droga, que acabaria por conduzir a Colômbia - e o mundo - à beira do abismo. Passados vários anos sobre o tiroteio fatal, Yammara depara-se com a notícia da fuga de um hipopótamo do decadente jardim zoológico de Pablo Escobar, incontornável barão da droga. A bizarra fuga do animal é o pretexto que leva Yammara a contar a sua história e a de Laverde. Histórias comuns às de tantos outros colombianos que, por terem nascido com o narcotráfico, se viram irremediavelmente enredados nos seus danos colaterais. Histórias que encerram em si o destino da própria Colômbia. Um mistério sedutor entrelaçado com uma reflexão inquietante, O barulho das coisas ao cair é uma obra magistral de um dos mais proeminentes autores de língua espanhola do presente. Os elogios da crítica: «Absolutamente inesquecível.» Paulo Portas «O tema do romance não é o narcotráfico, antes as emoções humanas, as relações entre as pessoas, as circunstâncias pessoais em que tudo acontece. O autor procura dar uma certa ordem à experiência humana, não simplificando o mundo, mas respeitando a sua complexidade.» José Riço Direitinho, Público «Excelente romance este, que não esgota os temas e que permite ao leitor intuir mais do que o que se diz, uma história complexa cheia de brilhantes fios soltos.» El Mundo «Uma crónica de Bogotá e sobretudo de vidas que se cruzam para encontrar a morte ou a solidão. Num romance que, paradoxalmente, se lê como uma exaltação da vida.» La Vanguardia «O romance latino-americano mais fascinante que li desde 2666 de Roberto Bolaño. Um livro espantosamente subtil, um estilista brilhante.» Marcela Valdés, NPR Books «Como Bolaño, Vásquez é um mestre do estilo e um virtuoso do ritmo e da estrutura, e ele usa o romance para o mesmo propósito que Bolaño: traçar o efeito-cascata que a ganância e a violência têm no nosso mundo, reconhecendo que nem sequer o amor é capaz de o sanar.» Lev Grossman, Time «Magia literária pela mão de um dos mais talentosos romancistas da América Latina. Uma obra-prima.» Booklist «Um talento inquiestionável... Um romance íntimo e introspectivo.» The Wall Street Journal «Uma crónica magistral sobre a forma como a violência entre os cartéis da droga e as forças governamentais destruíram as vidas de tantas pessoas.» Malcolm Forbes, San Francisco Chronicle «Comovente... O romance mostra o impacto nas vidas humanas da história de violência do país.» New York Observer «Um livro pungente e inquietante sobre o legado do medo num país que tenta resgatar a sua alma.» Financial Times «Constrói a narrativa com um admirável domínio estilístico, para retratar um mundo em colapso e reflectir sobre o poder do amor e da palavra para o reconstruir.» Anita Sethi, Observer «Excelente... Vásquez segue a máxima de Balzac de que "os romances são a história privada das nações".» Alastair Smart, Sunday Telegraph
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