Madness and Civilization
Pretentious

Madness and Civilization A History of Insanity in the Age of Reason

Traces the literary, philosophical, and moral themes of madness as well as its social and theological impact in the sixteenth through eighteenth centuries
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Reviews

Photo of Jeff Dlouhy
Jeff Dlouhy@jeffd
1 star
May 29, 2024

I thought this book would be more historical and less of a rambling pretensions mess. Hard to get a clear picture of his source material and make a convincing argument. It felt very mystical in its writing. Maybe I just don’t get why this book is well regarded.

+1
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Lindy@lindyb
1 star
Apr 2, 2024

Sorry but Foucault was a hack-- an influential hack, to be sure, but a hack nonetheless.

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Nelson Zagalo@nzagalo
5 stars
Sep 3, 2022

“Madness and Civilization: A History of Insanity in the Age of Reason” é a tradução inglesa do primeiro livro de Michel Foucault, uma tese publicada no meio académico como “Folie et déraison: Histoire de la folie à l’âge Classique” (1961), revista em 1972 e publicada como “Histoire de la folie à l’âge Classique”, mas que teve na sua génese um primeiro trabalho de Foucault “Maladie mentale et personnalité” (1954), quase desaparecido, mas republicado novamente em 1962 como “Maladie mentale et psychologie”. Esta obra origina nos anos iniciais de Foucault, início dos anos 1950, em que dava aulas de psicologia na Universidade de Lille, e simultaneamente realizava pesquisa no hospital psiquiátrico, de Sainte-Anne em Paris, focado na relação médico-paciente. O livro de 1954 acaba surgindo como um conjunto inicial de escritos sobre conceitos e definições, sem grande método, uma espécie de tese de mestrado, tanto que Foucault procurou que não fosse republicado. A versão, de 1961, designad como “Folie et déraison”, resultado da sua tese de doutoramento, é aquel que foi traduzida como “Madness and Civilization”, e marca assim o primeiro livro do autor. [Ler com imagens e links no Virtual Illusion: https://virtual-illusion.blogspot.com...] Em “Madness and Civilization” Foucault inicia a criação da sua abordagem metodológica ao conhecimento, por via da fusão histórico-sociológica. Assim, ao longo deste livro Foucault debruça-se sobre o desenvolvimento da loucura e do lugar do louco na sociedade europeia desde a idade média, no século XIII até ao século XIX. Para o efeito divide 6 séculos em 4 grandes vagas que traça em função das relações conceptuais atribuídas à loucura. [Ler com imagens e links no Virtual Illusion: https://virtual-illusion.blogspot.com...] "Navios dos Loucos" (1516) de Hieronymus Bosch é um recorte da aba esquerda do Tríptico do Vagabundo, e pode ser visto no Museu do Louvre. Assim temos uma primeira, de afastamento e desterro, com as pessoas que sofriam de doença mental a serem retiradas de circulação por via dos chamados “Stultifera Navis” (navios de loucos); uma segunda de proximidade com a doença, a lepra, em que os lugares que serviram o distanciamento dos doentes contagiosos, finda a peste passariam a ser utilizados para receber os loucos, adicionando o estigma do contágio; numa terceira fase, as casas de acolhimento hospital passam a receber não só os loucos mas também criminosos, como indesejados pelas famílias ricas, entre outros, acrescentando o estigma da criminalidade; e uma última de relação com a inutilidade, porque após a terceira fase, os criminosos eram colocados a trabalhar nas cidades gerando rendimento, mas os loucos, por não se conseguirem adequar à realização de tarefas, não geravam rendimentos e por isso eram atirados para colabouços sem quaisquer condições. Só a partir do século XVIII, diz Foucault, é que finalmente se começa a reconhecer a loucura e a depressão como doenças, e se encetam um conjunto de reformas por forma a começar a tratar as pessoas enquanto doentes, e não como estorvo ou alheio à sociedade. [Ler com imagens e links no Virtual Illusion: https://virtual-illusion.blogspot.com...] "Casa de Loucos" (1819) de Francisco de Goya Traçada esta evolução, para Foucault resulta claro que é a necessidade de começar a compreender a doença mental que vai permitir ou exigir o surgimento da psiquiatria e da psicologia. Apesar de ser um livro excecional, considero-o menos conseguido que "Vigiar e Punir" (1975), o que não surpreende, já que distam quase 15 anos um do outro. Foucault evoluiu e aprimorou o seu modo de trabalhar, e constrói leituras bastante mais instigantes a partir dos quadros históricos que vai apresentando. Ainda assim, este é um livro seminal para quem quer que se interesse pela psicologia, ou pela doença mental. Publicado no Virtual Illusion: https://virtual-illusion.blogspot.com...]

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Nathan@nousturnine
3 stars
Jan 14, 2025
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Jim Hagan@aranyalma
3 stars
Mar 3, 2024
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D VA@pneumatic
4 stars
Dec 25, 2023
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Jayme Cochrane@jamesco
4 stars
Dec 20, 2023
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Maurice FitzGerald@soraxtm
5 stars
Dec 10, 2023
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Stan D@tragikistan
4 stars
Nov 9, 2023
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Joline Hordijk@jolinemireille
5 stars
Apr 13, 2023
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Angie Lee@angielee
4 stars
Apr 3, 2023
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Aaron McCollough@rondollah
4 stars
Jan 9, 2023
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SR@imnotserge
5 stars
Jul 15, 2022
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SR@imnotserge
5 stars
Mar 6, 2022
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Ezra Alie@ezraa
4 stars
Oct 1, 2021
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Cristian Rus@cristianrus4
3 stars
Jul 29, 2021