The Magus
Enigmatic
Unique

The Magus

John Fowles2001
The Magus is the story of Nicholas Urfe, a young Englishman who accepts a teaching assignment on a remote Greek island. There his friendship with a local millionaire evolves into a deadly game, one in which reality and fantasy are deliberately manipulated, and Nicholas must fight for his sanity and his very survival.
Sign up to use

Reviews

Photo of Eugene
Eugene@jujinjujeen
4 stars
Jun 15, 2024

Invention of “it’s just a prank bro”

+2
Photo of Wilde
Wilde@wildeaboutoscar
5 stars
Jul 3, 2023

One of the best (and darkest) books I've ever read. A masterpiece of existential fiction that really makes you question everything you think you know. Everyone should read this.

Photo of Emily Perkovich
Emily Perkovich@undermeyou
4 stars
Mar 24, 2023

Really glad that I decided to listen to the audiobook. I ended up liking this quite a bit. I wish the beginning didn’t drag on so much that it made me not want to read.

Photo of Gavin
Gavin@gl
2 stars
Mar 9, 2023

Contemptible, but worth reading: it gets really good around page 450. The way there is a slog: the de Sade epigrams, the unreflective Freudianism, this: It was Greece again, the Alexandrian Greece of Cavafy; there were only degrees of aesthetic pleasure; of beauty in decadence. Morality was a North European lie. Snobbery, delusion, bad sex, worse chat, and the limits of reason: Ladies and gentlemen: we were The Existentialists! Not a patch on Alain-Fournier, nor on Lanark , nor Bioy Casares. The eponymous sage is not sagacious, just imperious. I liked the vignettes that show Conchis' personality as a stolen (or put-on) patchwork of people he had met in his life (the nasty aesthete Comte, the mad Norwegian mystic, the Nazi firing squad). It took quite a long time for me to realise that Fowles might not endorse the nasty blithering of basically every character. (The book seems to have Bad Fans and Bad Haters who never realise this.) My monstrous crime was Adam's, the oldest and most vicious of all male selfishness: to have imposed the role I needed from Alison on her real self. Anyway my time was recompensed by the great big postmodern explosion of the last 150 pages. Some very lovely passages throughout too: The bowed head, the buried face. She is silent, she will never speak, never forgive, never reach a hand, never leave this frozen present tense. All waits, suspended. Suspended the autumn trees, the autumn sky, anonymous people. A blackbird, poor fool, sings out of season from the willows by the lake. A flight of pigeons over the houses; fragments of freedom, hazard, an anagram made flesh. And somewhere the stinging smell of burning leaves. The ending, so easily hated, does not strike me as meaning "to win love eternal, go on just hit her in the face", despite appearances. It is rather a parting stab at your opinion of Nicholas, a big Straussian dischord thrown into the supposed perfect cadence of the godgame people's efforts; Lily's grand second commandment dissolves suddenly, saltily, and then: a warm mist descends. Go guess. Fine if you're a glutton for philosophical dialogues and Truman Show recursions.

Photo of Nelson Zagalo
Nelson Zagalo@nzagalo
4 stars
Sep 3, 2022

"The Magus" (1965) é um romance de género, encaixando perfeitamente no domínio dos thrillers psicológicos, ainda que escrito nos anos 1960 e por isso claramente rodeado de tiques culturais da época, o que por vezes faz com que se movimente por ambientes mais próprios ao drama psicológico. O livro é por vezes catalogado como dirigido a um público adolescente, contudo tal não é sustentado, apesar de apresentar um universo de aventuras e muitas vezes pouco refletido, isso terá mais que ver com o facto de ser a primeira obra escrita pelo autor do que com a sua intenção de comunicar diretamente para esse público. Dito isto, é um livro que se lê muito bem, desde logo porque John Fowles é um mestre na arte de contar histórias, conseguindo levar-nos a virar páginas sem darmos por isso. Quanto ao conteúdo, àquilo que Fowles teria para dizer, é algo mais complicado, mas que procurarei elucidar nos parágrafos seguintes. Capa da primeira edição que dá conta dos cenários esotéricos criados por Fowles Cheguei a este livro por meio de pesquisas por livros que fazem uso de condições de jogo no desenho da narrativa. A partir daí, os resultados das resenhas que li davam conta de um livro de grande interesse, capaz de surpreender e apresentar grandes respostas, um livro que torce a mente do leitor e o deixa a refletir. Por outro lado, conhecia o autor pela sua obra mais famosa “O Colecionador”, que ainda não li. Por isso, resolvi lê-lo, já que me interessava a fusão entre jogo e narrativa. Confesso, que logo nas primeiras páginas fiquei completamente agarrado pelo estilo de escrita. Muito direta, clara e simultaneamente misteriosa. Fowles escreve de uma forma aparentemente simples, parecendo que está a relatar a maior banalidade, contudo ao fazê-lo vai omitindo imenso sobre o que se está a passar, e são essas omissões que agarram a nossa imaginação, que nos prendem ali, para tentar a partir das linhas e páginas subsequentes descortinar totalmente o que está a acontecer. Contudo, ao fim de 1/3 comecei a sentir algum cansaço, apesar da escrita me manter ali, o motivo daquele universo parecia não mexer para lado nenhum, mas mantive-me porque das resenhas que tinha lido, era relatado isto mesmo, e fortemente aconselhado a continuar a leitura até ao final, o que acabei fazendo, apesar da extensão do livro. Depois de terminar, dei por mim a questionar-me sobre o que tinha acabado de ler. Tudo o que foi sendo apresentado, foi sucessivamente questionado pelo texto e reapresentado sob outras perspetivas e possibilidades. Confesso que é difícil, e mesmo chato continuar a escrever sem tornar o enredo um pouco mais claro, além de que tal acaba por apenas contribuir para o modo misterioso como escreve o autor, e assim incitar a que se vá ler. Por isso ter acontecido comigo, vou tentar ser um pouco mais claro, sem contudo revelar essências da história. Assim, contextualizando, os acontecimentos centrais dão-se numa ilha grega, quando o nosso protagonista, britânico solteiro e formado em Oxford, vai trabalhar para um colégio tipo inglês nessa ilha. Nicholas Urfe, o nosso jovem professor, encontra alguns concidadãos a viver na ilha, trava amizade com eles, a partir do que vão surgir um conjunto de eventos esotéricos que envolvem pessoas que aparecem e desaparecem, hipnotismos, seduções imersas no luxo, mas tudo isso vai sendo simultaneamente envolvido em grandes doses de racionalização e argumentação e até alguma ciência. Ou seja, Fowles cria um universo perfeitamente paradoxal, no qual pode exercer o seu total controlo para manipular o leitor, e levá-lo a acreditar em coisas diferentes, no virar de cada novo capítulo. Daí que o autor tenha tido como nome inicial para o livro, "Godgame". Ao longo do livro, somos continuamente postos a prova, desconfiamos de tudo, não sabemos a razão de nada, e chegado ao final do livro continuamos sem nada saber. Posso dizer que ainda investi algum tempo a tentar dar conta da grande ideia ou mensagem que Fowles tinha para passar, mas rapidamente desisti, pois percebi que era uma miragem. Fowles escreveu este livro como experimento de escrita, tanto que não o publicou imediatamente, só depois de publicar um primeiro livro de contos. O livro decalca muito de perto a vida de Fowles, dando conta da dificuldade do autor em se desprender do seu mundo, tendo usado a escrita como modeladora de experiências, o que acaba a confundir-se com o próprio livro, e provavelmente sem se aperceber, acaba por tornar o livro algo distinto. Ou seja, no livro temos um grupo de pessoas que geram experiências e colocam as pessoas à prova, neste caso, Fowles cria o livro para colocar o leitor à prova. Desta forma, o livro torna-se relevante no meio literário não pelo que tem para dizer, mas antes pelo modo como simula no processo de leitura, exatamente a experiência que vai descrevendo. Por isso não admira que o livro surja por vezes citado como meta-ficção, apesar dessa poder apenas ser realizada na imaginação do leitor. Em suma, é uma leitura prazeirosa, mas não posso dizer que surpreenda, ou seja capaz de elevar a experiência a níveis de espanto. Sim, mantem-nos às escuras e cria em nós uma vontade de chegar “à verdade”, mas ao mesmo tempo denota em excesso as manias dos anos 1960, dos esoterismos e psicanálise aos transcendentalismos. Por isso mesmo acaba denotando um certo pendor adolescente, pouco interessado em produzir um cenário mais sólido e ligado à realidade. Contudo, esta seria sempre a abordagem de Fowles nos seus romances, como ele diria nas entrevistas, já que ele não acreditava na ficção como algo indicado ao relato de ideias sérias. Aliás, ele diria mesmo sobre este livro em concreto: "It must remain a novel of adolescence, written by a retarded adolescent" (1977). Apesar disso, disse também algo que me deixou a refletir, nomeadamente sobre o seu percurso enquanto escritor: “No one in my family had any literary interests or skills at all. I seemed to come from nowhere. I didn't really have a happy childhood. What bored me about my mother was her lack of taste. My father's great fault was that he hated France from his experiences in the war, at Ypres. And he liked Germany. We had a geographical falling out. I deviated at the wrong branch of European culture. When I was a young boy my parents were always laughing at "the fellow who couldn't draw" - Picasso. Their crassness horrified me.” (1977) Publicado no VI: https://virtual-illusion.blogspot.com...

Photo of Jade Flynn
Jade Flynn@jadeflynn
4 stars
Nov 20, 2021

If you don't like the thought of feeling like Alice in Wonderland and being mind-fucked for 700 pages, don't read it. Very clever.

Photo of Bud Valley
Bud Valley@bud
5 stars
Aug 13, 2021

Excellent book, but so much more than a "book." The Magus is an experience that involves the reader in more ways than I thought possible. I wanted to laugh out loud when it finally sunk in what Fowles had accomplished.

Photo of Janet Doré
Janet Doré@vistacanas
2 stars
Jul 28, 2021

I would classify this book as "Obnoxiously Intellectual." If you don't know your Jungian psychology and Greek mythology, you'll likely be as frustrated as I. (I don't mean Zeus and Aphrodite either.) I pushed and struggled my way through all 656 pages in the hopes of finding some (any) meaning that I could grasp on to—and recapture a little bit of my intellect. Don't get me started on the ending. All humor aside, if you are up on the more obscure Greek gods and Carl Jung, you might consider this a masterpiece.

Photo of Ned Summers
Ned Summers @nedsu
5 stars
Jan 31, 2024
Photo of Betul M.
Betul M.@betulmozcan
5 stars
Jan 2, 2024
Photo of N.C
N.C@quince
3 stars
Dec 28, 2023
Photo of Svetlana Nartey
Svetlana Nartey @svetlana
5 stars
Oct 22, 2023
Photo of Mila Challenger
Mila Challenger@millionchalls
4 stars
Jul 19, 2023
Photo of marie
marie@arcanesentinel
2 stars
May 19, 2023
Photo of Vladimir
Vladimir@vkosmosa
5 stars
May 7, 2023
Photo of Rustė Tervydytė
Rustė Tervydytė@ruste
4 stars
May 5, 2023
Photo of Kyle
Kyle@kylegriffen7
5 stars
Jan 6, 2023
Photo of Dana Paduraru
Dana Paduraru@danuta
5 stars
Dec 16, 2022
Photo of Matthew Rasnake
Matthew Rasnake@coffeemonk
3 stars
Oct 18, 2022
Photo of Rowan Myers
Rowan Myers@cupofstars
1 star
Oct 12, 2022
Photo of Sam Missingham
Sam Missingham@samatlounge
5 stars
Sep 17, 2022
Photo of Izcrets
Izcrets@izcrets
4 stars
Sep 7, 2022
Photo of Thalia
Thalia @thalia24
4 stars
Sep 2, 2022
Photo of Martin
Martin@martinpkt
2 stars
Aug 26, 2022

Highlights

Photo of Annie Millman
Annie Millman@anniemillman

The rain came in sudden great swathes across the tree-tops and hit the windows and the roof; like spring rain, out of season. The bedroom air seemed full of unspoken words, unformulated guilts, a vicious silence, like the moments before a bridge collapses. We lay side by side, untouching, effigies on a bed turned tomb; sickeningly afraid to say what we really thought. In the end she spoke, in a voice that tried to be normal, but sounded harsh.

Page 39