
You Are Now Less Dumb How to Conquer Mob Mentality, How to Buy Happiness, and All the Other Ways to Outsmart Yourself
Reviews

Foi em 2012 que li “You Are Not So Smart”, primeiro livro de David McRaney, e nesses últimos dois anos não consigo lembrar de nenhum livro de não-ficção que tenha gostado mais. Minha cabeça explodia a cada capítulo; o recurso de highlight do Kindle foi usado praticamente a cada duas ou três páginas; eu parava pessoas e interrompia assuntos porque queria muito compartilhar as descobertas sobre o comportamento humano que fiz através do livro. Imagine a minha felicidade ao saber que o livro ganharia uma sequência, que eu ganharia uma Parte II para o mais acessível manual de instruções da mente humana. Ambos os livros tratam de características, efeitos, tendências e vieses que a psicologia observou, testou e documentou no relativamente curto período desde que saiu da sombra da filosofia e começou a atuar com rigor científico. Coisas como: Confirmation Bias → você ignora opiniões e fatos que desafiam suas crenças sempre que possível e acha que um número maior de pessoas e fontes concordam com você unicamente porque é dessas pessoas e fontes que você automaticamente se coloca mais próximo. Benjamin Franklin Effect → se você quer conquistar a confiança ou amizade de uma pessoa, por incrível que pareça, uma das melhores táticas é pedir para que ela lhe faça um favor. Sunk Cost Fallacy → mesmo quando isso te faz tomar decisões obviamente erradas, você dá muito mais prioridade a minimizar perdas do que a maximizar ganhos. Backfire Effect → quanto mais argumentos e provas irrefutáveis você trazer para uma discussão com alguém muito apegado a uma visão de mundo diferente da sua, maior é a chance de que você não apenas não a convença do seu ponto vista, como acabe fazendo com que ela fique ainda mais convicta das sua posição inicial. (Qualquer semelhança com alguma situação vista ou vivida nesses últimos meses de eleições certamente não é mera coincidência.) Etc. Tem muitos e muitos outros, e todos são muito bem explicados em linguagem acessível até para quem nunca estudou uma linha sobre psicologia. Sendo bem sincero, preciso dizer que o autor usou o melhor material no primeiro livro. Muitos dos capítulos deste segundo parecem (e são) derivados dos que eu li no primeiro. São ruas paralelas que passeiam pelos mesmos bairros e chegam mais ou menos aos mesmos destinos. Acontece que o assunto do livro é como se fosse uma das cidades mais interessantes que eu conheço, então realmente não me importei de enxergar muitas das mesmas casas e praças por um ângulo diferente. Recomendadíssimo.

For a book purportedly about overcoming human irrationality and our tendency towards lazy thinking and oversimplification, this book certainly falls into all of those traps with an alarming frequency. There are some decent insights (though honestly you're much better off reading Thinking Fast, Thinking Slow), but shock value seems to be valued above critical thinking here. The author often takes results from a small sample of experiments done with complete strangers and applies them to every permutation of human relationships, to justify conclusions such as "we hate people because we're mean to them" (we never hate them because they do mean things to *us*) or "we assign only good qualities to tall and beautiful people [strangers]" (there's no such thing as jealousy, or double standards for women). Early on the author calls out the human tendency to ignore any evidence that is contrary to our own worldview, and proceeds to do exactly this for the rest of the book. It's not a terrible book if you're looking for details from interesting studies in the fields of psychology and neuroscience, but I would recommend you draw your own conclusions rather than accepting the author's at face value.

It's more like 4.5 stars. Enjoyed it.









