Vanessa Springora

À treize ans, dans un dîner, V. rencontre G., un écrivain. Omniprésent, passionné, G. parvient à la rassurer : il l'aime et ne lui fera aucun mal. Alors qu'elle vient d'avoir quatorze ans, V. s'offre à lui corps et âme. La désillusion est terrible quand V. comprend que G. collectionne depuis toujours les amours avec des adolescentes, et pratique le tourisme sexuel dans des pays où les mineurs sont vulnérables.

Le consentement

"A French memoir in the age of #metoo. A literary sensation, Vanessa Springora's Consent weaves her personal narrative of a relationship during her childhood with a famous, much older writer into a stunning and forceful indictment of the literary world that allowed sexual abuse of minors to occur unchecked"--

Consent

LA NOTICIA LITERARIA DEL AÑO APLAUDIDA POR LA PRENSA MUNDIAL: la Nueva Gran Novela Francesa, ganadora del Gran Premio de las Lectoras de Elle y del Premio Jean-Jacques Rousseau y número 1 en ventas. «Se lee conteniendo la respiración y te deja en estado de shock .» Le Parisien Con trece años, Vanessa Springora conoce a Gabriel Matzneff, un apasionado escritor treinta y seis años mayor que ella, tras cuyo prestigio y carisma se esconde un depredador. Después de un meticuloso cortejo, la adolescente se entrega a él en cuerpo y alma, cegada por el amor e ignorante de que sus relaciones con menores llevan años nutriendo su producción literaria. Más de treinta años después de los hechos, Springora narra de forma lúcida y fulgurante esta historia de amor y perversión, y la ambigüedad de su propio consentimiento. Su maravillosa novela ha hecho, según el diario Le Monde , «arder Saint-Germain-desPrés»: el caso Matzneff cuestiona a la intelectualidad francesa y a una sociedad obnubilada por el talento y la celebridad. La crítica ha dicho... «Una escritura sencilla, precisa y sabia, un lenguaje clásico, luminoso y justo. Elegante e implacable: [...] un libro mayúsculo.» Marie-Dominique Lelièvre, Le Nouveau Magazine Littéraire «Una narración detallada e implacable, escrita con mano firme, incisiva e impregnada de un dolor discreto. [...] Pagando al cazador con su misma moneda, Springora teje un texto catártico que hará historia.» Christine Rousseau, Le Monde «Un libro faro, que no ha terminado de irradiar su deslumbrante luz.» Télérama «Un relato lúcido y escalofriante, [...] un libro valiente y poderoso.» Léonard Billot, Les Inrockuptibles «Un libro-puñetazo que no da tregua, una obra de reparación simbólica marcada con el hierro del exorcismo, un terremoto.» Julie Rambal, Le Temps «Una historia vibrante, [...] una escritora incandescente.» A. B., Psychologies «Me ha conmocionado por completo.» Guillaume Erner, France Culture «El libro del que todo el mundo habla. [...] De una excelente calidad literaria.» Europe 1 «Un acontecimiento literario.» C News «Es una fiebre. El consentimiento desaparece de los estantes de las librerías, tanto de París como del resto del país. Muchos puntos de venta han roto stock. [...] Y esto no ha hecho más que empezar Le Parisien

El consentimiento

O testemunho polémico que incendiou a sociedade francesa Uma história de amor e perversão, de vítimas e predadores ** Grande Prémio das Leitoras da revista Elle Prémio Jean-Jacques Rousseau de Literatura Autobiográfica Paris, meados da década de 80: a jovem V. procura nas páginas dos livros algo que preencha o vazio de afecto deixado pelo divórcio dos pais. Com treze anos, num jantar, conhece G., escritor, figura da elite intelectual parisiense, semblante de monge budista e "olhos de um azul sobrenatural". Desconhece a reputação sulfurosa de que o escritor de cinquenta anos goza e desde o primeiro olhar é conquistada pelo magnetismo daquele homem, pelos olhares que lhe dedica. Depois de um meticuloso cortejo de algumas semanas, V.entrega-se a G. de corpo e alma. O idílio amoroso chega ao fim quando V. percebe, com uma terrível desilusão, que G. colecciona relações com adolescentes e que faz das sucessivas conquistas a matéria-prima da sua obra literária. Debaixo da aparência melíflua de homem de letras esconde-se um perigoso predador, enfeitiçado pela juventude das suas vítimas, encoberto por uma sociedade complacente. Mais de trinta anos volvidos sobre os factos, Vanessa Springora narra, de forma lúcida e fulgurante, esta história de amor e perversão. Uma história individual - a sua história com o escritor Gabriel Matzneff - que espelha tantas outras e que expõe as derivas de uma sociedade deslumbrada pelo talento e pela celebridade. Corajoso e comovente, este romance autobiográfico incendiou o meio literário francês, reacendeu o debate sobre o consentimento um pouco por todo o mundo e apaixonou milhares de leitores. Sobre Consentimento: «Depois de três décadas de arrependimentos, adicções, bloqueios, depressões, Vanessa Springora, hoje editora, decide escrever Consentimento, testemunho sóbrio mas directo que se propõe "apanhar o caçador na sua própria armadilha, prendê-lo num livro".» Pedro Mexia, Expresso «Uma narração detalhada e implacável, escrita com mão firme, incisiva e impregnada de uma dor discreta. [...] Pagando ao predador na mesma moeda, Springora tece um texto catártico, que fará história.» Christine Rousseau, Le Monde «Uma escrita simples, rigorosa e sábia, uma linguagem clássica, luminosa e precisa. Elegante e implacável. [...] Um livro maior.» Marie-Dominique Lelièvre, Le Nouveau Magazine Littéraire «Um livro que é como um farol, que não pára de lançar a sua deslumbrante luz.» Télérama «Um testemunho lúcido e arrepiante, [...] um livro corajoso e poderoso.» Léonard Billot, Les Inrockuptibles «Um livro que é um murro e que não dá tréguas, uma obra de reparação simbólica, um terramoto.» Julie Rambal, Le Temps «O livro de que todo o mundo fala. [...] De uma excelente qualidade literária.» Europe 1 «Mexeu completamente comigo.» Guillaume Erner, France Culture «Há quem diga que hoje em dia os livros já não têm poder. Em França publicou-se um livro que em poucos dias mudou metade do mundo.» Neue Zürcher Zeitung «Uma leitura que faz estremecer. Vanessa Springora encontra as suas palavras e com isso dá a muitas outras vítimas finalmente uma voz.» NDR Kultur

Consentimento

Rizasi Var

The devastating and powerful memoir from a French publisher who was abused by a famous writer from the age of thirteen ‘A gut-punch of a memoir with prose that cuts like a knife’ Kate Elizabeth Russell, author of My Dark Vanessa

Consent: A Memoir

"Samtycket" är Vanessa Springoras internationellt uppmärksammade debutbok. Det är 1980-tal när V följer med sin mamma på en middag i litterära kretsar. Där möter hon den belevade G, en berömd författare som intresserar sig för vad hon har att säga. Kort därpå vill han träffa henne igen. V, som är tretton år, älskar att läsa och drömmer om att en gång själv bli författare. G är i femtioårsåldern och har rykte om sig att föredra sex med unga, ”de under sexton” som han har deklarerat i en känd pamflett. När V fyller fjorton inleder de ett förhållande. Mer än trettio år senare har Vanessa Springora skrivit en knivskarp uppgörelse med mannen som skadade henne, men också med den omgivning som såg och lät det ske.

Samtycket

Svolení

Cresciuta da una madre divorziata che lavora in una casa editrice, V. colma con la lettura il vuoto lasciato dalla figura assente del padre. A tredici anni, durante una cena, incontra G., un celebre scrittore cinquantenne che, sin dal primo sguardo, la colpisce per il suo carisma e le attenzioni che le rivolge. Rassicurata dai suoi modi gentili e galanti e dallo sguardo clemente della madre, lei si offre a lui, corpo e anima. Il loro rapporto non è un segreto eppure nessuno fa nulla, persino le inchieste della polizia sono superficiali e rendono agli occhi di V. la loro storia simile a un romanzo. Ma, in realtà, l’uomo che crede di amare è un predatore seriale, alla continua ricerca di ragazze adolescenti, protetto dalle convenzioni del mondo letterario dell’epoca. Quando se ne rende conto, V. decide di lasciarlo, ma liberarsi di lui non sarà facile perché quella che le sembrava una favola, era in realtà un incubo di manipolazione e violenza psicologica. G. riscrive a modo suo la loro storia nei libri che pubblica e le impedisce di lasciarsi tutto alle spalle. Finché V., proprio nella scrittura, troverà la chiave per riconquistare la sua libertà. Più di trent’anni dopo i fatti che le hanno sconvolto la vita, Vanessa Springora racconta senza ambiguità la storia di una bambina vittima di un mondo più grande di lei. Una testimonianza letteraria sui confini pericolosi dei sentimenti, e sul dovere di proteggere chi non può difendersi.

Il consenso

" Às vezes, basta uma única voz para quebrar o silêncio da cumplicidade. Há trinta anos, Vanessa Springora foi a musa adolescente de um dos escritores mais célebres da França, uma nota de rodapé na narrativa de um homem influente no mundo literário francês. No fim de 2019, quando mulheres do mundo todo começaram a se manifestar, a autora, agora na casa dos quarenta anos, decidiu resgatar a própria história. O consentimento narra a adolescência roubada de uma jovem precoce. Devastadora em sua honestidade. Vanessa Springora conta de maneira lúcida e fulgurante essa história de amor e perversão, em que descreve um processo implacável de manipulação psíquica e a ambiguidade em que é colocada a vítima consentida. Para além de sua história individual, a autora também faz uma denúncia contundente de um mundo literário que por muito tempo aceitou e ajudou a perpetuar a desigualdade de gêneros e a exploração e o abuso sexual de crianças. Sensação literária internacional, este é um livro íntimo e impactante, uma narrativa da era #MeToo sobre poder, manipulação, trauma, cura e resiliência. “Uma obra arrepiante sobre abuso infantil e os parisienses sofisticados que desviaram o olhar... Springora é uma escritora elegante e perspicaz.” — Kirkus Reviews. “Um livro de memórias pungente sobre o relacionamento abusivo em que a autora se envolveu aos catorze anos com um escritor de cinquenta... Este relato impressionante vai permanecer com os leitores muito depois que a última página for virada.” — Publishers Weekly “O relato brutal de uma mulher que espera recuperar sua história à força. Leitura recomendada.” — Library Journal “Uma narração detalhada e implacável, escrita com mão firme, incisiva e impregnada de uma dor discreta... Pagando ao predador na mesma moeda, Springora compõe um texto catártico, que fará história.” — Le Monde "

O consentimento

Consimţământul

El consentiment

LA NOTICIA LITERARIA DEL AÑO APLAUDIDA POR LA PRENSA MUNDIAL: la Nueva Gran Novela Francesa, ganadora del Gran Premio de las Lectoras de Elle y del Premio Jean-Jacques Rousseau y número 1 en ventas. Autora del año según la revista literaria Livres Hebdo «Una historia cargada de verdad, fuerza, sencillez, una intimidad abierta en canal, una gran novela de Vanessa Springora. Leedla.» Manuel Vilas Con trece años, Vanessa Springora conoce a Gabriel Matzneff, un apasionado escritor treinta y seis años mayor que ella, tras cuyo prestigio y carisma se esconde un depredador. Después de un meticuloso cortejo, la adolescente se entrega a él en cuerpo y alma, cegada por el amor e ignorante de que sus relaciones con menores llevan años nutriendo su producción literaria. Más de treinta años después de los hechos, Springora narra de forma lúcida y fulgurante esta historia de amor y perversión, y la ambigüedad de su propio consentimiento. Su maravillosa novela ha hecho, según el diario Le Monde, «arder Saint-Germain-desPrés»: el caso Matzneff cuestiona a la intelectualidad francesa y a una sociedad obnubilada por el talento y la celebridad. La crítica ha dicho... «Tiene todos los ingredientes para dar un aldabonazo en la conciencia social, y lo está dando. Sobrio, sereno y factual, el relato de Springora no tiene nada de sensacionalista, y aun así es impactante. [...] Un libro que nos golpea de la primera página a la última.» Laura Freixas, La Vanguardia «Uno de los acontecimientos editoriales de esta inusual temporada en España. Estamos ante la última gran novela francesa, con todo lo que esta frase supone, y su autora, la también editora Vanessa Springora, está a la altura de sus compatriotas Delphine de Vigan o Emmanuel Carrère, imprescindibles en cualquier canon de la literatura actual de no ficción.» Inés Martín Rodrigo, ABC «El rostro de una incómoda constatación: todos lo sabían y nadie hizo nada.» María D. Valderrama, elDiario.es «Hablar con Vanessa Springora es como entrevistar a Lolita si hubiera podido rehacer su vida tras su historia con Humbert Humbert. Pero hay muchas diferencias: Springora existe, está viva y encima cuenta ella, con su propia voz, lo que sucedió.» Xavi Ayén, La Vanguardia «Los hechos que se cuentan, esa historia de amor consentida y cancelada al mismo tiempo por la propia autora, son reales. Pero su estructura novelada, su carácter de narración literaria, la convierte en algo más que un testimonio.» Marta Moleón, La Razón «Profundamente doloroso. [...] La autora ha sabido encontrar el tono justo, la serenidady la claridad de ideas necesaria para escribirlo de tal modo que la historia fluya con agilidad a pesar de las sacudidas que esconde. [...] Léanlo.» Mònica Planas, Ara «Springora torpedea el cinismo con el que aún se encubre la pederastia y [...] representa un paso más en el proceso que han emprendido las mujeres de activar un punto de vista crítico en relación al mundo.» Anna Caballé, El País «Una bomba de profundidad en el seno de la intelectualidad francesa con un debate que tiene una compleja y retorcida argumentación.» Elena Hevia, El Periódico «Hay libros que cuentan la realidad y parecen de pura y terrible ficción. [...] Sencillo, durísimo, inverosímil.» A&L, Heraldo de Aragón «Una narración detallada e implacable, escrita con mano firme, incisiva e impregnada de un dolor discreto. [...] Pagando al cazador con su misma moneda, Springora teje un texto catártico que hará historia.» Christine Rousseau, Le Monde «Un libro faro, que no ha terminado de irradiar su deslumbrante luz.» Télérama

Paris, Mitte der 1980er-Jahre. Die dreizehnjährige Vanessa lernt den kultivierten Literaten G. M. kennen, der wochenlang in sehnsuchtsvollen Briefen um sie wirbt. Sie wird freiwillig zum sexuellen Kindesopfer dieses Mannes. Als Vanessa begreift, wie sehr sie von ihrem Liebhaber psychisch überfordert, betrogen und manipuliert wird, sucht sie in ihrem Umfeld Hilfe. Aber vergeblich. Das Künstlermilieu, in dem sich Vanessa und ihre Mutter bewegen, toleriert, dass G. M. auf Minderjährige fixiert ist und sich seiner Neigung rühmt. Der Zeitgeist macht es ihm leicht. Auch Vanessas Mutter lässt diese Beziehung zu. Die Polizei und das Jugendamt, durch anonyme Hinweise auf die strafbaren Handlungen aufmerksam gemacht, verfolgen den Fall nur halbherzig.

Die Einwilligung

Pohledná mladá dívka a starší zkušený muž. Jenže toto není Lolita. Toto je skutečný život, v němž není radno si podobné vztahy romantizovat. Osmdesátá léta minulého století v Paříži. Třináctiletou V. vychovává rozvedená matka, kterou více než dcera zajímají vlastní problémy. V. vyplňuje prázdnotu svého života četbou. Jednoho dne potká na večírku charismatického staršího spisovatele G. M., jenž ji uhrane zamilovanými pohledy, vřelou pozorností a brzy také vyznáním lásky. V. se mu oddá tělem i duší a nenechá se odradit ani hrozbou policejního vyšetřování. Vše se zhroutí ve chvíli, kdy se V. dozvídá, že G. M. je vztahy s nezletilými proslulý. Za přívětivou maskou se skrývá pedofilní predátor, chráněný příslušníky pařížských literárních kruhů. ––– Popisovaný příběh připomíná smlouvu s ďáblem a odkazy k pohádkám dokládají, jak hluboce je téma sexuálního predátora v literatuře zakořeněno. — Études Pronikavý autobiografický román o nerovném vztahu, který [Vanessa Springora] ve čtrnácti letech udržovala s padesátiletým spisovatelem… Tato mrazivá výpověď bude ve čtenářích doznívat ještě dlouho po dočtení poslední stránky. — Publishers Weekly

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