A Bailarina De Auschwitz
Reviews

** spoiler alert ** Muy interesante cómo evoluciona el viaje emocional de Edith. Primero su infancia, luego su experiencia en el campo, la huida a EEUU y cómo aprovecha su carrera para encontrar la forma de perdonarse a sí misma y lidiar con el trauma. Muy recomendado.

La manera de escribir de Edith Eger es maravillosa y poética. Este libro esta lleno de hermosas frases aunque fue algo duro de leer su supervivencia en Auschwitz y todos los obstáculos que se tuvo que enfrentar después pero a la mitad del libro lo sentí aburrido, casos y casos de sus pacientes se me hizo demasiado. Entiendo que muchos de ellos la ayudaron avanzar pero a la veces sentía que esa mitad ya se estaba convirtiendo en un libro de autoayuda.

O tempo não cura. É que fazes com o tempo que cura. Esta podia ser a frase que define este livro. Ou melhor, não só o livro mas a vida da grande maioria dos sobreviventes do Holocausto nazi, que, apesar dos horrores que sofreram e assistiram, voltaram a sorrir, refizeram as suas vidas e, em muitos casos, perdoaram os que lhes fizeram mal. E talvez não fosse mal pensado, nada mal pensado mesmo, se todos vivessem de acordo com esta frase. (uma breve pausa para vos dizer que, em cada livro que leio sobre o holocausto nazi, e quando julgo ser impossível que descobrir novas atrocidades cometidas, acabo por perceber que a maldade não tem realmente limites: neste livro Edith conta-nos que uma grávida que conseguiu chegar a Auschwitz minimamente intacta, foi-lhe permitido chegar ao termo da gravidez apenas e só para que, quando entrou em trabalho de parto, as pernas fossem atadas uma à outra, provocando dores excruciantes à mãe e ao bebé que, naturalmente, acabaram por falecer num momento que devia ser de vida). A Bailarina de Auschwitz é um livro que se lê com o coração nas mãos, com um lenço por perto para os mais emotivos. É um livro que nos leva a perder... o comboio, a paragem, a noção de tempo porque Edith Eger sabe exactamente o que nos deve dizer, como nos contar a sua história - e de tantos outros - deixando-nos presos ao livro, sem percebermos nada do que se passa ao lado. A Bailarina de Auschwitz não é só mais um livro sobre a segunda guerra mundial. É muito mais que isso. É a história duma mulher que não desistiu, sobre a força que as irmãs podem transmitir umas às outras (gostei especialmente da Magda, a irmã de Edith). A Bailarina de Auschwitz é um livro sobre viver em vez de sobreviver, que nos ajuda a enfrentar os nossos próprios problemas e que nos ensina a aceitar e a relevar aquilo que não podemos mudar. Acima de tudo, A Bailarina de Auschwitz, é O livro a ler. Não é apenas mais um livro, mais uma história, é simplesmente o livro cuja leitura devia ser obrigatória.












