
Written in Bone The gruesomely compelling David Hunter thriller
Reviews

Segundo livro da trilogia e, quanto a mim, ainda melhor que o primeiro. O problema, se é que pode ser chamado de tal, é que também aqui descobri rapidamente quem seria o assassino. Não sabia as razões mas um dos assassinos teria de ser a pessoa mais improvável (não é sempre este o principio?) e, em Escrito nos Ossos voltou-se a confirmar. Seja como for, e apesar disso, Escrito nos Ossos volta a deixar-me o estômago às voltas com as descrições. Quem está desse lado que tenha visto a série "Bones" ponha o dedo no ar. Ok, lembram-se do que ela fazia? Agora imaginem um livro com essas descrições. Pois, é basicamente isso. Não é o melhor livro para ler quando se está a comer, podem acreditar. (mas, em contrapartida, é o melhor livro para se ler quando uma amiga com que não estamos há imenso tempo está do outro lado da estação do comboio e se mete a dizer adeus, a telefonar, a mandar mensagens... e nós, embrenhados no livro de tal modo, só nos apercebemos porque acabamos por ter de entrar no comboio e quando nos sentamos alguém nos telefona e estranhamos ter mensagens e chamadas não atendidas. Enfim...) Porque Escrito nos Ossos é completamente absorvente. Queremos perceber como e porquê. Queremos respostas. Queremos chegar à última página para perceber tudo mas... mas depois, chegamos à última página e a reviravolta é tal que já não pensamos em ir dormir, queremos apenas pegar no terceiro volume e perceber o que raio nos escapou neste. Escrito nos Ossos lembrou-me um livro de Agatha Christie. As Dez Figuras Negras. A base é semelhante. Uma ilha, donde ninguém pode sair ou entrar e os assassinatos a decorrer. Claro que Simon Beckett não é Agatha Christie (ninguém é, na realidade) mas anda lá a rondar a excelência. Agora desculpem-me mas tenho mesmo de me ausentar. O terceiro volume com (espero) as respostas ao final de Escrito nos Ossos está no sofá a chamar-me.








